tag:blogger.com,1999:blog-63501359922534470642024-03-14T06:09:18.641+00:00Nós Contra ElesUm blogue sobre hardcore.Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.comBlogger408125tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-9879909194693290452023-01-27T14:53:00.000+00:002023-01-27T14:53:03.355+00:00Foreseen - Untamed Force LP (Quality Control HQ)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPeWn4UknTWHMjGJsyXdkE3ti8sq52PqtWJtzhcY-cvMhLEKdWC9IGzczSuWB3jKQz6AhnaYv6Mz0X-cGW0GrmVXakJdMW8xKSk_Utzj_LzIGIJtL_AVxTtnUWDsTpL0o6WYhZnjeOQebnQ4RdhWwoGUM3iYTJw5OLkbhltX5lx0Q4mGFR-F20_JC4/s500/foreseen-2022-e1671030161834.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="486" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPeWn4UknTWHMjGJsyXdkE3ti8sq52PqtWJtzhcY-cvMhLEKdWC9IGzczSuWB3jKQz6AhnaYv6Mz0X-cGW0GrmVXakJdMW8xKSk_Utzj_LzIGIJtL_AVxTtnUWDsTpL0o6WYhZnjeOQebnQ4RdhWwoGUM3iYTJw5OLkbhltX5lx0Q4mGFR-F20_JC4/s320/foreseen-2022-e1671030161834.jpg" width="311" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Untamed, undisputed, undefeated, underrated? Novo
disco de Foreseen, novo estouro crossover thrash/hardcore como muito poucos conseguem
fazer. Com a cabeça no final dos anos 80, mas os pés bem assentes no presente.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal">Este é o disco certo para mostrares ao teu amigo metaleiro que escreveu Slayer no braço com uma faca, ou que comprou a tshirt na H&M.</p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">À parte da voz rouca e sempre chateada do
Mirko, que encaixa que nem uma luva no som da banda, as grandes estrelas são
mesmo a dupla de guitarras, num desfile de riffs incríveis no que parece ser
uma fonte inesgotável de criatividade, solos de te por TODOS os pêlos do corpo
em pé, com transições quer para cavalgadas furiosas quer para mosh parts que
agradarão a metaleiros e punks da mesma forma.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Não sei o que é que o baterista come ao
pequeno almoço, mas tem de comer bem porque as calorias necessárias para tocar
com a rapidez e violência mostrada nesta gravação são mais que muitas.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Depois de um punhado de eps e dois lps
aclamados pela crítica - Helsinki Savagery é incrível e deve ser mostrado em
qualquer sala de aula de hardcore -, presenteiam-nos com 9 novas faixas neste Untamed
Force, editado pela Quality Control HQ.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Não obstante os primeiros eps terem sido
lançados pela 20 Buck Spin, editora de relevo no universo metal, esta banda
merecia estar num patamar global que parece teimar em não os mostrar (ao nível
de uns Power Trip maybe?). Não que não sejam presença assídua em listas de fim
de ano de grandes publicações internacionais, mas talvez uma menor presença ao
vivo nos grandes mercados seja o handicap destes rapazes de Helsinquia. Há
coisas que contam muito, e ser norte-americano ainda vale muitos pontos neste
aspeto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Tour Europeia em 2023 nos locais habituais,
checkem o Skyscanner, as vossas finanças e parem de cortar o cabelo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-ansi-language: EN-US;">Artwork do thrash
metal meets neon. </span><span lang="PT">Cães raivosos, ossos, correntes e
sombras malignas. Sim, obrigado. Nem precisas de meter o disco a rodar, só a
capa já fica bem em qualquer sala de estar.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: center;"><a href="https://foreseen.bandcamp.com/album/untamed-force" target="_blank"></a><a href="https://foreseen.bandcamp.com/album/untamed-force" target="_blank">Bandcamp</a></div><p></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-4864378106789281912023-01-25T15:19:00.006+00:002023-01-27T14:53:42.096+00:00Review: BRAVE OUT - World's Rot LP (Fired Stomp Records)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheUbxKVR4X7lbFY4Y9x-ppk7OvMK-vO0fCKGNgAEwA625lS1UDBU-rWmDSu8AaR9STRHMSdqkh5XQ6pZv1sAeo9VHkZp8x0meU37U7MLSI6_dlW8bDUgFowwdFU_pU5WHV8KSpcjQEk1kCDY5xufiCQvNEun4_u4c0ci_geB5gedUzJ3FJU7cERg6J/s600/R-23974181-1658585073-6036.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheUbxKVR4X7lbFY4Y9x-ppk7OvMK-vO0fCKGNgAEwA625lS1UDBU-rWmDSu8AaR9STRHMSdqkh5XQ6pZv1sAeo9VHkZp8x0meU37U7MLSI6_dlW8bDUgFowwdFU_pU5WHV8KSpcjQEk1kCDY5xufiCQvNEun4_u4c0ci_geB5gedUzJ3FJU7cERg6J/s320/R-23974181-1658585073-6036.jpg" width="320" /></a></div><br /><p>Se o youth crew está fora de moda ninguém
avisou os japoneses Brave Out, que o ano passaram lançaram um disco que merece
destaque para todos que que mantêm a discografia de Youth of Today em rotação frequente
nas suas playlists ou gira-discos. </p><p>Enquanto o Ray está na Índia nos retiros
espirituais há quem faça música em sua honra.</p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Os Brave Out são de Osaka e têm música editada
desde 2013, mas este acho que é o primeiro registo que me chamou à anteção. E
chamou porque me chamaram à atenção para ele!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">A voz tem aquele truque do Ray Cappo de gritar
indefinidamente as palavras, algo que (para mim) tem a sua versão aperfeiçoada
pelo Paco de True Colors, aqui com sotaque nipónico. A primeira faixa então é
super chapado a TC…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">O resto do disco é o desfilar de hardcore rapido
na veia do que de bom se fazia no revivalismo dos anos 2000, com uns salpicos
de partes mid-tempo e breakdowns, porque já não estamos em 1988. Sweatpants,
sapatilhas da Nike e hoodie com capuz pontiagudo, pairing perfeito, tipo queijo
e vinho, ou Cola e limão, para manter o edge.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Edição pela Fired Stomp Records que é pertença
da banda. Artwork muito giro, obra do Chris Wilson (EKULU) em conjunto com o YOYO
TOME (Soul Vice/Bowl Heads Inc.).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Sem saber quando o ciclo das trends voltará a
colocar o género no pedestal, há aí umas coisinhas a aparecer que podem encher
as barrigas mais esfomeadas pelo coros cantados em uníssono e aqueles pile ons
memoráveis. Este disco é parte desse puzzle que se começa a compor.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: center;"><a href="https://firedstomprecords.bandcamp.com/album/fsr-014-brave-out-worlds-rot-12"></a><a href="https://firedstomprecords.bandcamp.com/album/fsr-014-brave-out-worlds-rot-12">Bandcamp</a></div><p></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-62463578664817077172023-01-04T17:56:00.003+00:002023-01-27T14:53:37.587+00:00Review: Temple Guard - Spear of the Revenant LP (Eco Defense Records/From Within Records)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTXzF_pgyEFLeX6WpWOk-ulhfEiumEhwJR4CkWjUeCHLWMB3JV9KieLh3m-JX6j7oohbG8on-1qR4ji-y5D8v2Q3UBYb9lhSMk_HX1JeKeYlYXamqTgBHGg9HmZPeE8_9GsmlzWQbD0iK6HXnc_Ph2yD-4aTi8MyETnu1o7aLlFh8GVjaW2JuqaoWy/s1200/a1417030886_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTXzF_pgyEFLeX6WpWOk-ulhfEiumEhwJR4CkWjUeCHLWMB3JV9KieLh3m-JX6j7oohbG8on-1qR4ji-y5D8v2Q3UBYb9lhSMk_HX1JeKeYlYXamqTgBHGg9HmZPeE8_9GsmlzWQbD0iK6HXnc_Ph2yD-4aTi8MyETnu1o7aLlFh8GVjaW2JuqaoWy/s320/a1417030886_10.jpg" width="320" /></a></div><br /><p><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">Saudosistas dos xRepentancex alegrem-se, o Pat Hassan está de volta ao Reino Unido e prontamente fez uma banda nova. Banda nova mas com a escola toda, não há erro de principiante, duríssimo do primeiro skit ao skit final - tem muitos, mas todos se ligam de forma perfeita ao bombardeamento musical que se arrasta ao longo de oito faixas. O press release falava em banda sonora para o apocalipse climático que se aproxima, e não podia estar mais correcto.</span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt;"><span lang="PT">Mid tempo metallic hardcore com ênfase no metal, uma seleção incrível de riffs e breakdowns de te por a cabeça à roda num dos lançamentos mais brutais do último ano. Fácil.</span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt;"><span lang="PT">Declaradamente político, a tocar em diversos temas da atualidade como as alterações climáticas e o papel do homem nelas, a ganância humana nas engrenagens do capitalismo, introspeções filosóficas à própria condição humana, até à situação iraniana (até pelos laços familiares de membros que se cruzam com este país). Afinal de contas, humanity is still the devil.</span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt;"><span lang="PT">Imensas participais no que às vozes diz respeito, com nomes de respeito com o Dwid de Integrity, ou os vocalistas de xMourningx, de Culture, de Sectarian Violence...</span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt;"><span lang="PT">Já vos disse que foi em xRepentancex que vi o pit mais violento de sempre? Já imagino esta banda num Outbreak da vida e vários desfalecimentos.</span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt;"><span lang="PT">A edição é de setembro do ano passado, mas só agora vai sair em vinil, com edição europeia pela banda e nos Estados Unidos pela From Within Records.</span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt;"><span lang="PT"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="background-color: white; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;"><span lang="PT" style="font-size: 14.6667px;"><span style="color: #222222; font-family: Calibri, sans-serif;"><a href="https://templeguard.bandcamp.com/album/spear-of-the-revenant">Bandcamp</a></span></span></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-32914892979510863702023-01-04T14:13:00.002+00:002023-01-04T14:13:35.383+00:00Review: Instructor - Terror Zone LP (Quality Control HQ)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoeON99A52UlVgk_Gi6NbvxM9EPistok9b5sxD3I7h34UGZzF01tt7iNNhyLwSuG9MFeACuglFUaZU_k7a8S5_6aZU0e7XdShxbKa7ompyxREwlS5H9tPbu6ANqWkaXfQpzgzUPBvIj8cjJpmTTOZcQOdMeLdidaere-fG8rM3PFddDIeTI75CbYjD/s1200/a1474979679_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoeON99A52UlVgk_Gi6NbvxM9EPistok9b5sxD3I7h34UGZzF01tt7iNNhyLwSuG9MFeACuglFUaZU_k7a8S5_6aZU0e7XdShxbKa7ompyxREwlS5H9tPbu6ANqWkaXfQpzgzUPBvIj8cjJpmTTOZcQOdMeLdidaere-fG8rM3PFddDIeTI75CbYjD/s320/a1474979679_10.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">30 de dezembro ainda conta como 2022, mas este
é o lançamento certo para abrir o novo ano.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Depois de três edições em cassete (primeira
demo em 2019, segunda em 2020 e o EP Private Execuction em 2021), os Instructor
não quiseram acabar o ano em branco. 8 faixas numa edição da Quality Control
num disco de vinil de 12”, sendo 3 das faixas novas gravações de malhas que
estavam no EP. Este mix de LP magro com poucas malhas novas dá logo um handicap
à edição no apuramente final de tops e best of’s do ano. Mas não se atemorizem,
e se não têm acompanhado a carreira dos rapazes de Bruxelas este é o tempo
certo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Aqui a vibe de Nova Iorque antiga é religião,
e discos de Breakdown ou Killing Time são a bíblia. A gravação consegue mimicar
a sujidade do Lower East Side, com uma boa dose de riffs e solos marotos que
prometem agitar qualquer sala de concerto (ou quarto) em que a música se faça
ouvir - alto. Voz do bagaço completa o puzzle. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Artwork incrível pelo inconfundível Spoiler. Bélgica
pede belgas, certo? Uma versão aumentada em poster a acompanhar seria a cereja
no topo do bolo, mas creio que não vamos ter essa sorte (logo confirmo quando a
minha cópia chegar!).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">NYHC heads esta é para vocês. Feliz 2023!<o:p></o:p></span></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-90544719697074086792021-12-21T01:30:00.001+00:002021-12-21T01:30:00.226+00:00Review: Chain Whip - Two Step To Hell EP (Neon Taste/Drunken Sailor Records)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiG39zSAxllRQZoJe1q6WEKd1ip28lH8AWYqCpDU-iYdImIRvNDpU-WTRJf8Ohege3LTq3-_C2EVxPzG7_cNOye9Y4ARiUwvF-9Ndh1ns-L9Ut9fZy0vG0Rvheho6NgFpYJ8e9ysf5QNqeeFd1sBQBZCI8BGSNIS7MmkWKNu64a6peMr7psnhs2VLuv=s1200" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiG39zSAxllRQZoJe1q6WEKd1ip28lH8AWYqCpDU-iYdImIRvNDpU-WTRJf8Ohege3LTq3-_C2EVxPzG7_cNOye9Y4ARiUwvF-9Ndh1ns-L9Ut9fZy0vG0Rvheho6NgFpYJ8e9ysf5QNqeeFd1sBQBZCI8BGSNIS7MmkWKNu64a6peMr7psnhs2VLuv=s320" width="320" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Os Chain Whip são de Vancouver, Canadá, e
estão nisto há um par de anos. Um EP, seguido de um LP bom que dói (“14 Lashes”)
e uma demo em 2020, daquelas que são tão boas que merecem o tratamento da
cassete para o vinil. KBD punk, com o pé no acelerador, neste novo disco
meteram-no a fundo. Mas conseguiram fazê-lo continuando a escrever boas
músicas, com bons refrões e sempre <i style="mso-bidi-font-style: normal;">no
ponto.</i> As seis músicas do EP, que tem uma duração de pouco mais de 9
minutos, passam a voar, mas fazem-te querer voltar ao início e metê-lo a tocar
em repeat.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Das 6 faixas três são regravações da demo de
2020 e uma é uma cover de Subhumans, o que lhe dá direito a desqualificação por
KO técnico de listas de fim de ano. Regras são regras, e quem as fez fomos nós.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Se o 14 Lashes os colocou no mapa como uma das
melhores bandas nesta onda, este EP marca posição. Obrigatório se gostas do que
melhor a califórnia dos anos 80 te ofereceu, de Black Flag a Germs, mas
carregado de atitude, veneno e umas mudanças acima.<o:p></o:p></span></p><a href="https://neontasterecords.bandcamp.com/album/two-step-to-hell" target="_blank">Bandcamp</a><p></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-20793239881726113542021-12-20T03:00:00.001+00:002021-12-20T03:00:00.205+00:00Review: Fate - Demo '21 CS (P.M.T.)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgk0vCGcysYbUZzFlJ_lnnyu35TCSho2rHi0O3hnVcOhVdY4JEds1J4On4MJkZWATryJIb9EDNhN_uvVCDuqq5PUabBrqsTt7JsY1be1F2LNbMnA00jGrdiWkFzIxTELFnKCxmssFXrJItzP2ZfCRpOX2a8q4aL7lxth1Zor8d2HxvySowk7GXmkdFL=s780" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="764" data-original-width="780" height="313" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgk0vCGcysYbUZzFlJ_lnnyu35TCSho2rHi0O3hnVcOhVdY4JEds1J4On4MJkZWATryJIb9EDNhN_uvVCDuqq5PUabBrqsTt7JsY1be1F2LNbMnA00jGrdiWkFzIxTELFnKCxmssFXrJItzP2ZfCRpOX2a8q4aL7lxth1Zor8d2HxvySowk7GXmkdFL=s320" width="320" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT">Leeds, Leeds, Leeds, para sempre Leeds.
Membros de Big Cheese, Higher Power e The Flex juntaram-se pela enésima vez
para mais um projeto. 4 faixas de HARDCORE cheio de testosterona a surfar a
onda do início dos anos 90 em Nova Iorque. Na editora vendiam isto como tendo
influência de DMIZE, e é mesmo isso. O som difuso, os riffs metálicos e aquele
chugga chugga nas mosh parts.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT">Follow-up para isto é pouco provável, mas
nunca se sabe. Fica o registo para a história. Edição limitada em cassete
entretanto esgotada – duh!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT"><a href="https://open.spotify.com/album/7xuhYvBDJadRBuN0K0yVZ0?si=CzsPffyNT0O_jAg1uAUBCg" target="_blank">Spotify</a><o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-35094918081591613602021-12-19T03:30:00.001+00:002021-12-19T03:30:00.228+00:00Review: Pain of Truth/Age of Apocalypse Split EP (DAZE)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjFcBkEMHsBWnSKif8G-g95XCHU2OcpGGLZWzEo1N3LcP9Rz1EuIV0aWVgBSpEpQFqWLtfWrzYhQ1I2tsvowbN78oSW0VnJF1VvOoQ3olTzetbsxobnSkGRormLPLmBdZVj42E99LncxqW_YSmThuFLaKP0qeb71Q7nE6SftXdFjf1IBflXTyH2HGPW=s1200" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjFcBkEMHsBWnSKif8G-g95XCHU2OcpGGLZWzEo1N3LcP9Rz1EuIV0aWVgBSpEpQFqWLtfWrzYhQ1I2tsvowbN78oSW0VnJF1VvOoQ3olTzetbsxobnSkGRormLPLmBdZVj42E99LncxqW_YSmThuFLaKP0qeb71Q7nE6SftXdFjf1IBflXTyH2HGPW=s320" width="320" /></a></div><br /><p></p>Nota prévia: A presença deste disco por aqui é meio batota. Meio batota não porque não seja de 2021, não que não seja interessante para este recap natalício, mas não é propriamente algo para o meu top 10 (ou 20...) de eps. No entanto precisava de uma desculpa para uma das descobertas favoritas (ainda que muito tardia) deste ano aparecer por cá – os Age of Apocalypse. E como o LP de estreia é de 2020 e o novo só sai em janeiro de 2022…assim dá para falar neles. <div><br /></div><div>Sem querer chutar os Pain of Truth para canto, mas chutando um pouco (o “No Blame…Just Facts” certamente já vos passou pela playlist – e sim, é o disco do cão a ladrar que catapultou a DAZE), o foco da review vai para os AOA. <br /><br />Os Age of Apocalypse foram uma recomendação veemente de um colaborador próximo do Nós Contra Eles que os viu ao vivo (fiquem sintonizados no Podcast que tanto ele como os AOA vão ser estrelar). Vindo de quem vem, fui a correr googlar a coisa. <br /><br />Vindos de Hudson Valley, NY, esperem um hardcore musculado com RIFFS. Bons riffs. Riffs pesadões, dos que te fazem sentir algo lá dentro a borbulhar. Influência dos 90’s de NY sem serem demasiado colados. <br /><br />Mas o grande fator diferenciador, e o que mais gostei mesmo foi a voz super clean e arrastada que automaticamente me remeteu para o estilo de Life of Agony ou Only Living Witness num timbre mais a ir buscar o Messiah Marcolin de Candlemass. E o homem canta! Desta não estavas à espera, certo? É daquelas coisas que primeiro se estranha, depois se entranha. Prevejo coisas grandes para esta rapaziada. <br /><br />Vocês sabem que a malta no NCE é muito visual, e capas de discos são a janela para a alma. A deste disco é só terrivelmente anos 90. Mas hey, DAZE STYLE, já sabes ao que vais. <br /><br />O novo disco sai a 21 de janeiro, produzido e mixado pelo Taylor Young. Há 2 faixas de avanço online. Prometem-se bigornas.</div><div><br /></div><div><a href="https://dazestyle.bandcamp.com/album/split" target="_blank">Bandcamp</a><br /></div>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-81225313021386943382021-12-18T11:26:00.002+00:002021-12-18T11:26:00.222+00:00Review: Farmaco - Descolonizar EP (Discos Enfermos)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgG13HkA5bi1qDjH_XkQWNoGudn_XakA_bDiVBCNh-ogoX298GtotPhDJysNZUQ2JxV8jY9F6VSFYsD3DzkyfcxFF84czUR_HUPx4AZe4TCsD8BgfwtYC_N2jfb53Yyn_vSjvaShco8KMPOAqUgzEuzRcCSvVL7gyVOymf23X3TOWbmOQ0dvxtQ3m0k=s1200" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1199" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgG13HkA5bi1qDjH_XkQWNoGudn_XakA_bDiVBCNh-ogoX298GtotPhDJysNZUQ2JxV8jY9F6VSFYsD3DzkyfcxFF84czUR_HUPx4AZe4TCsD8BgfwtYC_N2jfb53Yyn_vSjvaShco8KMPOAqUgzEuzRcCSvVL7gyVOymf23X3TOWbmOQ0dvxtQ3m0k=s320" width="320" /></a></div><br /><p></p>A América Latina tem sido um foco de exportação de excelente punk e hardcore no último par de anos, isto, claro está, sem querer descurar décadas de história, mas as recentes convulsões sócio-económicas em muitos destes países tem sido bom rastilho para esta cena musical, onde a Colômbia se tem destacado com umas milhas de distância.<br /><br />Um “pouco” mais a sul, temos os Farmaco, vindos de Buenos Aires. Esta banda (e disco) só me chegaram aos ouvidos à dias, a propósito das trinta mil listas de final de ano, onde se encontram sempre boas prendas.<br /><br />Algo que me prendeu de imediato foi uma espécie de ambiente sombrio que envolve o disco, e faz a simbiose perfeita entre as 4 faixas. A sonoridade pega no que melhor o Japão tem para oferecer: solos malucos, leads metálicos e riffs endiabrados, com uma cavalgada d-beat como pano de fundo. Uma voz feminina cheia de raiva, e uma gravação bem chungosa tornam este disco uma excelente recomendação para a vossa colecção ou biblioteca digital. <br /><br /> E num ano que, aqui por casa, foi muito e bem temperado com influências nipónicas, nada como uma boa sobremesa destas para o terminar.<div><br /></div><div><a href="https://discosenfermospunk.bandcamp.com/album/de-90-farmaco-descolonizar-7" target="_blank">Bandcamp</a></div>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-64121575630127479132021-12-17T10:43:00.003+00:002021-12-17T10:43:32.355+00:00Review: C4 - Chaos Streaks LP (Triple B Records)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhfSSJ0gfdMf2BeXgKXkfeV0-DS_WDBZaeK8LYBDd9H1rh3DqDMHZMm5W2LgE6frBs-1Rmew0UAD0WDdV9Qj7RIAWIhVviRC0qCsxkuFLRePFixxh9rH124YgbzTOYEwj1-UcT-IWMCQ5HWtx7v1S0dmYep8Z1ch25R3JN2qrrHHekr8y_3NMOZVorJ=s1200" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhfSSJ0gfdMf2BeXgKXkfeV0-DS_WDBZaeK8LYBDd9H1rh3DqDMHZMm5W2LgE6frBs-1Rmew0UAD0WDdV9Qj7RIAWIhVviRC0qCsxkuFLRePFixxh9rH124YgbzTOYEwj1-UcT-IWMCQ5HWtx7v1S0dmYep8Z1ch25R3JN2qrrHHekr8y_3NMOZVorJ=s320" width="320" /></a></div><br /><p></p>Sejas tu novo ou velho seguidor do NCE, começo já por recordar que uma banda e disco com o clássico “som de Boston” não pode falhar numa síntese de fim de ano. Nunca. Desde as bandas da génese da Boston Crew, passando pela vibe Lockin’ Out à mais recente onda revivalista do straight edge hardcore e youth crew (geralmente com malta não tão nova assim…) o meu amor pela cidade é grande, mesmo sem nunca lá ter ido, e sabendo da fama que tem. Aquele som crú e duro, que lhe assenta que nem uma luva.<br /><br />Os C4 não lançavam nada desde 2019, altura em que lançaram uma excelente cassete “Goes To War”, com 6 faixas que traduzem sonoramente o que falei atrás. Passados 3 anos, e mesmo com concertos de vez em quando, pensei que poucos ou nenhuns frutos voltaria a dar.<br /><br />Para minha surpresa a Triple B anuncia um LP, que me meteu logo de antenas alerta. 10 faixas em 11 minutos que te fazem moshar forte - quando te começas a cansar, o disco acaba e podes ir à tua vida sem estares demasiado suado. Provavelmente já partiste tudo o que estava à volta, por isso o dano está feito. Aquele mix já clássico de bujardas de hardcore rápido com mudanças de tempo para partes com mais groove, mesmo para o side to side #renteaochão. 2021 e esta hashtag ainda não explodiu. Como? Não sei.<br /><br /> Não esperes por letras profundas, que apanhas exatamente o contrário. Se precisas de um shot de energia pela manhã, é só meter este disco a tocar e estás pronto para a tua jornada diária.<br /><br /><p><a href="https://bbbrecords.bandcamp.com/album/chaos-streaks" target="_blank">Bandcamp</a></p><p><a href="https://open.spotify.com/album/58LUkML4BKwE0OC4h6ltHn?si=Q5Clxk6sTUKW4iWLz5h_oQ" target="_blank">Spotify</a></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-26074732744782541532021-06-25T10:37:00.001+01:002021-12-17T10:39:27.334+00:00NCE Podcast Ep. 19 - Acordei...E Escolhi Violência!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgidsh1-fEV9EWl5HWCIMLcDhLBHuae_arae2z-XKeB3SjHrrHpUne9Qr67AHpPzbnYIopr8tLwdbKllsQAQ66UybU2kr889yFCIhOiqr0H3fZKldg4bGkHc6YV9tv1UgiQssRzwa9KOan6iWsstZc7SuP6mtYJTl122nupRjXYYXHNVRMWiGeOYTEi=s500" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgidsh1-fEV9EWl5HWCIMLcDhLBHuae_arae2z-XKeB3SjHrrHpUne9Qr67AHpPzbnYIopr8tLwdbKllsQAQ66UybU2kr889yFCIhOiqr0H3fZKldg4bGkHc6YV9tv1UgiQssRzwa9KOan6iWsstZc7SuP6mtYJTl122nupRjXYYXHNVRMWiGeOYTEi=s320" width="320" /></a></div><br /><p></p><p>Mantendo a tradição de incesto na cena de podcasts nacionais, temos dois convidados para dar três dedos de conversa sobre tudo e mais alguma coisa: festivais de verão, como não enriquecer a vender música online, punk rock sueco e New Found Glory, dream show pós-pandemia e as novidades musicais da praxe. Resumidamente: um espetáculo.</p><p><a href="https://open.spotify.com/episode/1Ee54XPRW8Ro72otRwqn8K?si=0PWyr1xuSf6FnDQYy7zQLQ" target="_blank">Spotify</a></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-89377746402396658682021-05-10T10:35:00.001+01:002021-12-17T10:37:27.549+00:00NCE Podcast Ep. 18 - NYHCOVID, Batidos Saudáveis e 3ª Guerra Digital<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgidsh1-fEV9EWl5HWCIMLcDhLBHuae_arae2z-XKeB3SjHrrHpUne9Qr67AHpPzbnYIopr8tLwdbKllsQAQ66UybU2kr889yFCIhOiqr0H3fZKldg4bGkHc6YV9tv1UgiQssRzwa9KOan6iWsstZc7SuP6mtYJTl122nupRjXYYXHNVRMWiGeOYTEi=s500" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgidsh1-fEV9EWl5HWCIMLcDhLBHuae_arae2z-XKeB3SjHrrHpUne9Qr67AHpPzbnYIopr8tLwdbKllsQAQ66UybU2kr889yFCIhOiqr0H3fZKldg4bGkHc6YV9tv1UgiQssRzwa9KOan6iWsstZc7SuP6mtYJTl122nupRjXYYXHNVRMWiGeOYTEi=s320" width="320" /></a></div><br /><p></p>De certeza que o show de Madball e amigos no Tompkins Square Park apareceu no teu feed. Já não se viam discussões tão acesas na Internet desde o desaparecimento do "Fórum da Cena". Claro que até a 5400km de distância tinhamos de dar o nosso bitaite. Para não ser só o Tiago a malhar no JJ, temos dois convidados espetaculares, e quase 2h de conversa. <div><br /></div><div>Mais do que dissecar o óbvio, falamos nas diferenças entre continente europeu e americano, perceção de "ídolos" e separação entre arte e artista. Parece muito académico, mas já sabem que não. Apreciem a viagem.</div><div><br /></div><div><a href="https://open.spotify.com/episode/5Hg4DeDM6sN6J3qX18bUR8?si=HJPEnjy4Stqr01mkuaNo7Q" target="_blank">Spotify</a></div>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-80545047206691482202021-04-30T10:32:00.001+01:002021-12-17T10:35:20.692+00:00NCE Podcast Ep. 17 - Triângulo de Leitores<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgidsh1-fEV9EWl5HWCIMLcDhLBHuae_arae2z-XKeB3SjHrrHpUne9Qr67AHpPzbnYIopr8tLwdbKllsQAQ66UybU2kr889yFCIhOiqr0H3fZKldg4bGkHc6YV9tv1UgiQssRzwa9KOan6iWsstZc7SuP6mtYJTl122nupRjXYYXHNVRMWiGeOYTEi=s500" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgidsh1-fEV9EWl5HWCIMLcDhLBHuae_arae2z-XKeB3SjHrrHpUne9Qr67AHpPzbnYIopr8tLwdbKllsQAQ66UybU2kr889yFCIhOiqr0H3fZKldg4bGkHc6YV9tv1UgiQssRzwa9KOan6iWsstZc7SuP6mtYJTl122nupRjXYYXHNVRMWiGeOYTEi=s320" width="320" /></a></div><br /><p></p>Já tinham saudades? Andamos a tentar pôr a leitura em dia, e apesar de dormirmos mais horas que o Marcelo, não conseguimos ler tanto. Tivemos como convidado o Pedro da nova fanzine «No Borders No Walls» que nos apresenta o seu recém-lançado projecto. Falamos também de algumas fanzines e livros que lemos recentemente. Ainda há algumas sugestões musicais rápidas, a fechar, para não ficarem com os ouvidos desocupados.<div><br /></div><div><a href="https://open.spotify.com/episode/7Ll1prkx4Uh1I8B81BZTa7?si=RphmcvDlSzGFZjWyUs92Rw" target="_blank">Spotify</a></div>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-77547349531377018272021-03-06T20:09:00.006+00:002021-03-06T21:18:09.730+00:00Review: Preemptive Fear #1 e #2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-tGEw5J7b2Kw/YEPhZW2uUzI/AAAAAAAACPU/tS5BRAzvoNEyuHHJ39Pk2F3cRZ456CiIQCLcBGAsYHQ/s2048/IMG_8037.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1548" data-original-width="2048" height="303" src="https://1.bp.blogspot.com/-tGEw5J7b2Kw/YEPhZW2uUzI/AAAAAAAACPU/tS5BRAzvoNEyuHHJ39Pk2F3cRZ456CiIQCLcBGAsYHQ/w400-h303/IMG_8037.jpg" width="400" /></a></div><br /><p>Fanzines, fanzines, fanzines, quantas mais melhor. Hardcore Hoarders até ficam a brilhar dos olhinhos.</p><p>A Preemptive Fear surgiu no radar nas redes sociais em janeiro/fevereiro - ainda há utilidade para as mesmas -, ao ver uma publicidade a uma nova newsletter que tinha acabado de ser enviada aos subscritores. Newsletters? Adoro. click, click, click! Playlists, reviews, rápidas, whatever, estou in.</p><p>Dois e-mails depois sai e-mail a anunciar o novo número (o #2) da fanzine impressa, e claro que fui investigar. Gil Sayfan (Big Contest, Free Spirit...), Spark da Alemanha, e uns desconhecidos Wreckage e O.N.E.. Os cromos da bola das fanzines que "sigo" a mandar props ao post foi sinal de alerta - pensem no Metal Gear quando o Snake era avistado.</p><p>Link na bio - click. #1 novamente disponível, com o Connor de Protester e o AJ de Stop & Think? Olá! Pack com o número 1 que não tinha com descontinho? Click, click, checkout, pay now. Feito!</p><p>Indo direto ao que interessa: as zines chegam, e layout como manda a lei. Mesma linha estética nos dois números, e aquela não rara evolução de primeiro número A5, segundo número A4. É tão melhor! Menos portátil, mas de resto, só prós. Já não é a primeira nem a segunda vez que o digo, mas A4 > tudo.</p><p>No primeiro número ficamos a saber a origem do nome (spoiler: <span style="color: white;">LOJ</span>), e abrimos com uma entrevista aos Generation, que não conhecia, mas que são uma banda de indie rock/punk com membros de Insist. Não fazia ideia, mas estão lá 3 dos miúdos que chegaram a tocar cá nas Caldas e em Lisboa.</p><p>Jungle Jamz é a secção que se segue, em que o Josh faz pequenas reviews aos discos que anda a ouvir. É fixe na medida em que não se foca só em novidades, e dá para recordar discos que gostámos e nos esquecemos, ou saber o que eventualmente perdemos.</p><p>Altura dos pesos pesados: Connor Donnegan fala do (fim) dos Protester e de Brain Tourniquet, onde também canta, e há lugar a entrevista ao Tom Pimlott de Rated X (e Violent Reaction, e por aí fora), que parece que está em TODAS as fanzines (o disco bateu, eh?), <u><b>mas</b></u> curiosamente esta entrevista foi feita ainda antes do LP sair, por isso o foco não é nele. </p><p>Bitaites sobre melhores intros do hardcore? Siga. Para fechar entrevista rápida com 10 questões ao AJ de Stop & Think sobre o seu amor às fanzines e sobre o que tem lido. Rápido, eficaz, review feita.</p><p>Número #2. Aqui já passámos para outro campeonato. A4, maior, melhor, mais imagens, mais conteúdos, mais páginas. Depois de alguns textos introdutórios passamos direto para reviews a múltiplas fanzines (que me esfregam na cara que ainda não tenho a Gratitude, aparentemente das melhores que aí andam...), e logo a seguir uma entrevista aos O.N.E. (Overload of Natural Energy). A demo saiu na Advanced Perspective e editaram um novo EP em 2019 - não conhecia, fui ouvir, é "diferente" (scratch aqui e ali?!), mas entrou! Dêem uma chance.</p><p>Jungle Jamz retorna neste número para mais recomendações de discos - props pela lembrança da demo de Last Straw (LP a caminho em 2021!)</p><p>Entrevista ao Andy Villahuer de Spark, boa banda alemã que partilha membros com a maior parte das bandas boas do presente e passado recente da cena germânica (Night Force, Coldburn, Skaggs, Domain, Spirit Crusher...). Tudo dito, certo? O último lançamento foi um split com os Chain Reaction, ouçam que é bom. Entrevista em três páginas A4 = sumo.</p><p>Fanzine de ínicio de 2021, made in Europe, de um tipo straight edge só pode significar uma coisa = review ao LP de Rated X. Disco "edge" mais importante desde o LP de No Tolerance? Eu digo que sim. Debate me. Há mais reviews a discos, maioritariamente >2015. A review ao último disco de Sick of it All está engraçada - e diz umas verdades.</p><p>Não conhecia os Wreckage, mas são do Connecticut e parece que terão um split com os Last Straw que falei ali atrás a sair em breve (talvez!?). Ainda não tive tempo de ir ouvir, mas pelo que eles dizem ser influências, devo curtir. Se não gostar é porque são uns aldrabões.</p><p>Reedições de material promocional de Raw Deal em fanzines em 2021? Sim, todos os dias. Novamente o debate sobre melhores intros? Sim, todos os dias (literalmente). Boa entrevista ao Gil Sayfan sobre o passado (Free Spirit) e sobre o presente (Big Contest, Zeel). Alerta CM: Free Spirit não era banda SXE. Bom! Para fechar write up sobre Iron Age e 10 questões com o Grady Allen de Anxious e One Step Closer.</p><p>Para sumarizar, sou fã quando há esta evolução de um número para outro - em que tudo é maior e melhor. As entrevistas são todas boas e vê-se que houve estudo do assunto para não serem só as questões do costume ("quem são, porquê, o que é que querem para o futuro?"). Tenho de começar a inventar uma escala para estas reviews, mas está vai para o A+++ Recommended (props eBay quando os portes dos EUA eram baratos. sdds).</p><p>Podem adquirir os dois números num pack único no Bigcartel. Com portes fica-vos a pouco mais de 10€ (são e salvo de alfândega) - podia ser pior.</p><p><a href="https://preemptivefearpress.bigcartel.com/">Bigcartel</a></p><p>O Josh ainda gere um website onde vai pondo recortes de zines antigas, num excelente trabalho de curadoria. Muita coisa boa! Outra opção é seguir a PF no Instagram onde vão saindo as novidades e têm link para subscrever a newsletter..</p><p><a href="https://preemptivefearpress.com/">https://preemptivefearpress.com/</a></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-12725327053544659182021-03-04T16:31:00.000+00:002021-03-06T20:01:49.402+00:00NCE Podcast Ep. 16 - A Disgraça precisa de ti!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XEAZlW9xLv4/XgcZY2gEgFI/AAAAAAAACAU/rskNNiBiqTQo01pI_-di3XA1VAb8vZT0gCPcBGAYYCw/s500/WhatsApp%2BImage%2B2019-12-23%2Bat%2B21.15.50.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-XEAZlW9xLv4/XgcZY2gEgFI/AAAAAAAACAU/rskNNiBiqTQo01pI_-di3XA1VAb8vZT0gCPcBGAYYCw/s320/WhatsApp%2BImage%2B2019-12-23%2Bat%2B21.15.50.jpeg" /></a></div><br /><p></p>A Disgraça precisa de ti. A Disgraça precisa de todos. Para os que conhecem o espaço, mas também para os que não conhecem, conversámos com o Bruno e a Sara para nós contarem como têm sobrevivido à pandemia - as atividades que se mantiveram e como os podemos ajudar a continuar a existir. Uma lição de como o espírito DIY se traduz em ações, sempre em constante mutação e evolução.<div><br /></div><div>Em baixo links de como podem contribuir:<br /><br />https://disgraca.com/ <div><a href="https://liberapay.com/disgraca/donate " target="_blank">Liberapay</a></div><div><a href="https://www.patreon.com/disgraca" target="_blank">Patreon</a></div><div>Paypal: disgraca@riseup.net</div><div><br /></div><div><a href="https://open.spotify.com/episode/0TN1Pxn8UQMyOJqNt1OP0S" target="_blank">Spotify</a></div></div><br /><iframe frameborder="0" height="102px" scrolling="no" src="https://anchor.fm/nos-contra-eles-podcast/embed/episodes/Ep-16---A-Disgraa-precisa-de-ti-erjgik" width="400px"></iframe>
Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-46996846106210168862021-02-26T18:01:00.004+00:002021-02-26T18:33:41.821+00:00Review: Utopia Platafórmica - Volume II<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-gXBtRdIB2rQ/YDk29EZrzGI/AAAAAAAACOs/IIYB5CH-svQSWjhYx7pNDHfjRXreWfTjACLcBGAsYHQ/s1920/WhatsApp%2BImage%2B2021-02-26%2Bat%2B17.58.03.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1920" data-original-width="1920" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-gXBtRdIB2rQ/YDk29EZrzGI/AAAAAAAACOs/IIYB5CH-svQSWjhYx7pNDHfjRXreWfTjACLcBGAsYHQ/w320-h320/WhatsApp%2BImage%2B2021-02-26%2Bat%2B17.58.03.jpeg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">A pandemia
trouxe-nos uma espécie de revivalismo das fanzines. O tempo extra que muitos de
nós passámos a ter (não raras vezes pelas piores razões), permite redireccionar
energias para outras coisas para além do trabalho – umas delas hobbies ligados
à nossa cena musical. Desde fanzines que voltaram, a outras que apareceram e
prometem números de estreia, surgiu a Utopia Platafórmica. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">A Utopia Platafórmica
é uma fanzine nascida de um blog criado em 2019, onde o Daniel escreve reviews
e fala dos seus gostos musicais, infiel, tal como ele próprio faz questão de
referir no editorial, a um só género musical. Do foco no Black Metal, ao punk,
hardcore, e algum rap, you name it. E se esta breve review é ao Volume II,
existe um Volume I dedicado ao Black Metal – caso precisem de companhia para
dias escuros e chuvosos com Darkthrone na coluna.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Mais importante
ainda, o editorial termina ordenando o leitor a ouvir o “United Front” de Rated-X. Logo aí, já
ganhou, e ainda vamos na primeira página.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">A fanzine está em
formato A5, preto e branco, com muitas fotografias a acompanhar o texto (às vezes esticaaaaaadas), sempre
em português, num layout Word-esque, que é a única coisa que me faz comichão –
isto vindo de um gajo que não sabe sequer mexer no Paint e se refugia no cut’n’paste…Mas hey, há sempre arestas a limar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Como o autor
refere, nesta fanzine dá-se destaque a algumas bandas menos “mediáticas” dentro
da cena Hardcore, Punk e Oi!. Cinco entrevistas a cinco bandas de três territórios
europeus diferentes. No entanto está aqui feita uma seleção musical requintada,
só com bandas boas. Falo por mim, que gosto de todas!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Pressure Pact da
Holanda – aquela bomba sorrateira que fizemos questão de referir várias vezes
no Nós Contra Eles, mas que há quem teime em dormir. Influênciados pelo NWOBHC
(e consequentemente o Boston e New York HC antigo), esta malta tem granda
escola e basta ver o name dropping nas referências para perceber que o assunto
é sério. Ouçam o LP!!!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Youth Avoiders,
uma das pérolas da cena punk francesa de tempos recentes (que faz um mini-scene
report da cena punk francesa atual) e dose dupla do País Basco com Irmo e
Revertt – a Mendeku Diskak tem lançado muita coisa, e tudo bem acima da média,
incluindo estas duas bandas. Para fechar regresso a terras gaulesas com os
Syndrome 81, filhos do betão armado de Brest.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">As entrevistas são
maioritariamente rápidas, mas interessantes, daquelas em que as bandas
efetivamente dizem algo e não se ficam por respostas secas. Exceção à brevidade
feita precisamente na <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>entrevista a
Syndrome 81, a mais longa e, ao mesmo tempo, a melhor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">A fanzine termina
com um texto pessoal em que se reflete no conceito de música com conteúdo VS música
sem conteúdo, comparando diferentes géneros musicais. Tudo certo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Muito
sinceramente esta fanzine foi uma boa surpresa, e uma excelente maneira de
começar 2021, ano em que se promete muita produção de papel impresso em
Portugal. Que venha o próximo volume, que cá estarei para o devorar. Rap
francês? Manda vir.</span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><a href="http://www.utopiaplataformica.blogspot.com" target="_blank">Blog</a></span></p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><a href="http://www.facebook.cm/utopiaplataformica" target="_blank">Facebook<br /></a><br />@utopia_plataformica_zine no IG</span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">-TG <o:p></o:p></span></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-78724972096295732622021-02-18T18:54:00.000+00:002021-02-18T18:54:38.579+00:00Review: BULLET TREATMENT / HOT BLOOD - Split 7" (Basement Records)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-KkcY0YZqeRY/YC63Ndi9JtI/AAAAAAAACQU/Tbje2nF0eAsS2X8iD8XIsWQafFQhTwtSwCLcBGAsYHQ/s1200/Bullet%2Btreatment%2Bhot%2Bblood%2Bcover.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-KkcY0YZqeRY/YC63Ndi9JtI/AAAAAAAACQU/Tbje2nF0eAsS2X8iD8XIsWQafFQhTwtSwCLcBGAsYHQ/s320/Bullet%2Btreatment%2Bhot%2Bblood%2Bcover.jpg" /></a></div><p class="MsoNormal"></p><div style="text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"><b>BULLET TREATMENT / HOT BLOOD</b> – <i>«Split»</i></span></div><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 12pt;">[Basement]</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
Não havendo muita informação disponível acerca deste lançamento, o melhor é ir
directo ao assunto. </span><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Este <i>split </i>junta de um lado os Bullet Treatment de Los
Angeles e do outro os Hot Blood de New Jersey. </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Bullet Treatment são um projecto
de Chuck Dietrish que desde final dos anos 90 colaborou com membros de bandas
como Rise Against, Good Riddance, Anti-Flag ou The Bronx apenas para citar
algumas. Acreditem, a lista é longa. O vocalista escolhido para estas canções
foi o de Hot Blood que assim faz um turno duplo nestas 5 músicas que duram
pouco mais que 5 minutos. Desde o primeiro acorde que a missão é ir directo ao
assunto e a uma rapidez que faria disparar qualquer flash numa operação de
controlo de velocidade. É um hardcore/punk em que os riffs acabam por ser melódicos
quase sem querer. </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">As 3 malhas de Hot Blood não são tão directas e os riffs
acabam por ser um pouco mais complexos com a guitarra a soar mais suja e a voz
a apresentar-se mais distorcida. Se o lado A acaba por entrar mais facilmente
no ouvido, o lado B não lhe fica muito atrás, com as músicas a crescer a cada
audição. </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[7] D.R.<o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Crucial Davehttp://www.blogger.com/profile/12657782263177452185noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-91767820169951118222021-02-17T19:13:00.001+00:002021-02-18T19:16:37.677+00:00NCE Podcast Ep. 15 - Com MEDO...sem medos!!!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XEAZlW9xLv4/XgcZY2gEgFI/AAAAAAAACAU/rskNNiBiqTQo01pI_-di3XA1VAb8vZT0gCPcBGAYYCw/s500/WhatsApp%2BImage%2B2019-12-23%2Bat%2B21.15.50.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-XEAZlW9xLv4/XgcZY2gEgFI/AAAAAAAACAU/rskNNiBiqTQo01pI_-di3XA1VAb8vZT0gCPcBGAYYCw/s320/WhatsApp%2BImage%2B2019-12-23%2Bat%2B21.15.50.jpeg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Recomendações de lançamentos recentes a dar com um pau, review ao novíssimo disco de MEDO, e ainda uma pequena dissertação sobre as eventuais dificuldades de uma banda fora do triângulo Lisboa-Porto-Faro chegar longe na cena nacional. Assuntos quentes.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://open.spotify.com/episode/7u7VJNOrbsYy7kF4xuOPSr?si=8gUvmxxsT-OxFLEML0N5VQ" target="_blank">Spotify</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://anchor.fm/nos-contra-eles-podcast/episodes/Ep--15---Com-MEDO----sem-medos-eqi384" target="_blank">Anchor.FM</a></div><br /><p></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-56988485673575638032021-02-02T19:08:00.001+00:002021-02-18T19:13:20.142+00:00NCE Podcast Ep. 14 - Experiência De Quase-Morte<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-XEAZlW9xLv4/XgcZY2gEgFI/AAAAAAAACAU/rskNNiBiqTQo01pI_-di3XA1VAb8vZT0gCPcBGAYYCw/s500/WhatsApp%2BImage%2B2019-12-23%2Bat%2B21.15.50.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-XEAZlW9xLv4/XgcZY2gEgFI/AAAAAAAACAU/rskNNiBiqTQo01pI_-di3XA1VAb8vZT0gCPcBGAYYCw/s320/WhatsApp%2BImage%2B2019-12-23%2Bat%2B21.15.50.jpeg" /></a></div><br /><p></p><p>Best Wishes, Age of Quarrel, Alpha & Omega...Cro-Mags! Então mas e o Near Death Experience, não há amor por este disco? Ouçam este episódio especial, com um convidado tão ou mais especial, para saber mais sobre esta obra de JJ e Harley reunidos (por pouco tempo) em '92. Não conheço muitas músicas em que o artista se coloca na pele de um feto abortado, por isso podemos ter aqui um #raridade. Dos melhores episódios à data, segundo a crítica especializada.</p><p><a href="https://open.spotify.com/episode/35yLSRvGrZ1GW4tWJ7rz42?si=teQPpvWfTBmr_0xu8cyj0g" target="_blank">Spotify</a></p><p><a href="https://anchor.fm/nos-contra-eles-podcast/episodes/Ep--14---Experincia-de-Quase-Morte-eprcjv" target="_blank">Anchor.FM</a></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-83887220295530746892021-01-22T19:02:00.001+00:002021-02-18T19:07:58.373+00:00NCE Podcast Ep. 13 - Os Melhores Discos de 2020<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-D6DSNihyOKw/XhTsS0mWRxI/AAAAAAAACBE/U4I3ejAmd_w8TPJsUcj0eGOyOyyV8QVAwCPcBGAYYCw/s500/WhatsApp%2BImage%2B2019-12-23%2Bat%2B21.15.50.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-D6DSNihyOKw/XhTsS0mWRxI/AAAAAAAACBE/U4I3ejAmd_w8TPJsUcj0eGOyOyyV8QVAwCPcBGAYYCw/s320/WhatsApp%2BImage%2B2019-12-23%2Bat%2B21.15.50.jpeg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">O melhor painel de influencers da cena tuga juntou-se para partilhar e discutir os melhores discos de 2020. Sem espinhas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://anchor.fm/nos-contra-eles-podcast/episodes/Ep--12---Around-The-World--Around-The-World-el6fng" target="_blank">Anchor.FM</a><br /><br /><a href="https://open.spotify.com/episode/1j4h00ynVURhZdBiOJ2rdo?si=GUh5IgzRTH-IbnMOPFs2KA" target="_blank">Spotify</a></div><br /><p></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-30187331373963898402021-01-06T10:59:00.000+00:002021-01-06T10:59:16.613+00:00Review: Kontaminate - Blood Hunger Demo CS (11PM Records)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-0RPUsoNvp-c/X_WO5w3Ns2I/AAAAAAAACNE/j0FoFoKfT7AzYR20N76p3U35kH5N02uRwCLcBGAsYHQ/s1200/a3309731697_10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-0RPUsoNvp-c/X_WO5w3Ns2I/AAAAAAAACNE/j0FoFoKfT7AzYR20N76p3U35kH5N02uRwCLcBGAsYHQ/s320/a3309731697_10.jpg" /></a></div><br /><p></p><p>Para começar 2021 com o pé certo nada como novo lançamento na nossa querida 11PM Records - Nós Contra Eles RP em Portugal, fo' sho'.</p><p>Os Kontaminate sao de Richmond e têm um nome adequeado aos tempos que vivemos. A demo saiu no dia 1 de janeiro, por isso está tão fresca como é possível. Fresca e esgotada, que as 100 cópias já voaram.</p><p>Com membros de Nosebleed e Jackal, estão à vossa esperam cinco faixas de hardcore rápido e intenso, na linha USHC inicial (Negative Approach, Necros e por aí fora) como muitas bandas recentes ou atuais vão fazendo. Se esta onda ainda te diz algo, prepara-te para uma boa viagem. Se não, mete o Tied Down em repeat que faz-te igualmente bem à saúde.</p><p>Mas a cereja no topo do bolo foi mesmo a faixa 5, cover dos britânicos Crime For Revenge com a música homónima, quer pelo bom gosto, quer por ser um disco que tem rodado muito cá em casa, pelo que a cover aparece no tempo certo. Where Angels Dare Not Thread não me sai na cabeça...aquele riff e o som do baixo, catchy!</p><p>Aproveito para um pequeno aparte sobre os Crime For Revenge, que tiveram em 2020 nova reedição pela Static Shock que aparentemente os colocou de forma definitiva com o rótulo de banda de culto (mais até que a reedição já feita pela mesma editora em 2015, que acho que passou um bocado ao lado), fruto de alguma exposição virtual com bons resultados. Parece que a banda e o disco deixaram de ser apenas fruto de cobiça de colecionadores e arqueólogos malucos, dos que estão dispostos a largar >100€ pela edição original, e até já há bandas do outro lado do Atlântico, no sempre muito proteccionistas Estados Unidos da América.</p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-55018248770090168132020-12-28T15:26:00.002+00:002020-12-28T15:26:29.639+00:00Review: Heavy Discipline - S/T LP (Painkiller Records)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-Ol97yHUnDFA/X-n4YVgGbrI/AAAAAAAACMU/DfrP1F5jmeIqjaoffgXoGlwnD1C18_zxgCLcBGAsYHQ/s800/PKR082_cover_800x.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="800" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ol97yHUnDFA/X-n4YVgGbrI/AAAAAAAACMU/DfrP1F5jmeIqjaoffgXoGlwnD1C18_zxgCLcBGAsYHQ/s320/PKR082_cover_800x.png" /></a></div><br /><p>De Pittsburgh a Boston são 9h de viagem e apróximadamente 930km a separar as duas cidades, mas há coisas que são superiores a qualquer definição de tempo e distância, e uma delas é o amor ao cátalogo da X-Claim!. Ora, até o que oceanos separam a Internet trata de juntar!</p><p>Lembram-se de Hounds Of Hate? Se não, deviam. Para o name dropping cliché, HD tem ex-membros. Aproveitem para pegar na discografia que bem merece ser (re)visitada - o primeiro EP e o primeiro LP são bomba.</p><p>A demo de Heavy Discipline que saiu o ano passado entrou na minha lista de discos favoritos e este LP (*spoiler alert*) entra nos favoritos de 2020. Fácil.</p><p>Todos os anos há sempre (pelo menos) um disco que carrega a tocha, e ano após ano, a chama mantém-se sempre acesa e a brilhar fortemente. Muitas vezes são bandas de Boston com os suspeitos do costume que se juntam para um novo projeto (Boston Strangler, Waste Management, Prisoner Abuse, e por aí fora), mas não só: os suecos Shipwrecked são banda com hype quer no velho continente quer nos EUA, ou o projeto a solo do Tom Pimlott Rated X, com o recente LP, que marca muitos pontos.</p><p>A receita que nunca cansa, tipo feijão com arroz ou Estrelitas com uma qualquer bebida vegetal.</p><p>Porque é que, ano após ano, e banda após banda, a fórmula se repete com sucesso? E porque é que muitas vezes este tipo de som é desprezado pelo ouvinte mais casual, por não ser o estereótipo da sonoridade do hardcore moderno?</p><p>É fácil atirar à primeira audição o rótulo de caótico e pouco polido, até porque assim ele é, mas por trás há toda uma tecnicidade que muitas vezes não se encontra no corta e cola das grandes bandas, ou melhor dizendo, das "bandas grandes", com os riffs do thrash e death emprestados com melhor ou pior mestria.</p><p>Ao mesmo tempo é incrível ver como muitas destas bandas que continuam a fazer o som antigo de Boston consegue emular sem imitar, pegando na receita e levando-a mais além, qual chefe de cozinha. E este disco faz isso mesmo.</p><p>Não consigo recomendá-lo em demasia. Não consigo parar de o ouvir. Não consigo parar de dizer que isto é hardcore.</p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-54588322847999319182020-11-03T12:26:00.000+00:002020-11-03T12:26:20.889+00:00Review: GAG - Still Laughing LP (Iron Lung Records)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-q8WoLGI0BVo/X6A2JIZBy-I/AAAAAAAACJ8/2dWtkY-sUnUN_qo2m3tG_87TzXnX6nTTwCLcBGAsYHQ/s1200/a1988232331_10.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-q8WoLGI0BVo/X6A2JIZBy-I/AAAAAAAACJ8/2dWtkY-sUnUN_qo2m3tG_87TzXnX6nTTwCLcBGAsYHQ/s320/a1988232331_10.jpg" /></a></div><br /><p>A cena de Olympia, Washington tem uma forte tradição de música alternativa, berço do movimento riot grrrl - eram de lá Bikini Kill e Bratmobile (há fãs acérrimos cá em casa que não me deixam mentir) -, mas também por coisas mais recentes como G.L.O.S.S., Electric Chair, Odd Man Out e um monte de outras bandas que ficam ali na zona mas que muitas vezes se dizem de Seattle. 1 hora de distância nos EUA é tipo cinco minutos cá, certo?</p><p>Mas no enquadramento em cima faltam os GAG, um dos nomes maiores dessa cidade do último par de anos na cena punk e hardcore, e são eles o nosso foco.</p><p>O America's Greatest Hits teve algum reconhecimento no meio e os concertos ao vivo (e posterior reprodução online) deram alguma fama à banda. O disco chegou a ter pessoal a distribuí-lo por Portugal, por isso, não sou só eu que conheço! </p><p>A banda esteve inclusivamente em tour no início de 2020 na Europa com Turnstile (!), One Step Closer e Glitterer (aquele projeto do Ned de Title Fight). Mas calmex que GAG nada tem que ver com estas bandas.</p><p>Em plena pandemia, e com algum atraso, sai o novo disco, Still Laughing, que diz olá com uma bonita capa. Saiu ao mesmo tempo um outro LP (Killing For Both Realities 3 '92 LP), que coleciona faixas de eps e músicas perdidas, mas que ficará para outras núpcias.</p><p>12 faixas, maioritariamente abaixo dos 1:30, (quase) sempre mid tempo mas cheio de energia, com exceção da High Off Gun Powder, que deve ter sido escrita high em qualquer coisa...riffs interessantes polvilhados aqui e ali e boas mosh parts em algumas faixas (Nobody's Smile ou, especialmente, Still Laughing).</p><p>Se no disco anterior já brincaram com o reverb na voz, desta vez apostaram forte nele. É daquelas coisas que ou gostas, ou é coisa para ser intragável. A lembrar uns Crazy Spirit (mas menos pegajoso). </p><p>Vendo bem as coisas, somando tudo, se pusermos CS e Hoax na misturadora deve dar mais ou menos isto. E estou a ser elogioso.</p><p>Outro do disco com uma música eletrónica do lixo (isto é género? devia) a dar aquela extravagância extra.</p><p>Estou à espera do disco na mão para ver as letras, mas conhecendo o disco anterior (e os títulos das faixas deste) não esperem por nada muito filosófico.</p><p>Mas acima de tudo discos destes transportam-me sempre concertos ao vivo. E este pede salas claustrofóbicas a abarrotar de gente, água a pingar do tecto e dives da bateria. O sonho molhado do COVID-19, de uma forma resumida. Sinceramente acho que é disco e banda para resultarem às mil maravilhas ao vivo. Em disco, para ouvir em casa, ouço uma vez do início ao fim e preciso de descanso. Os riffs meio enrolados e hipnóticos pedem um mood especial.</p><p>Mistura e masterização pelo Arthur Rizk, um dos nomes grandes da música pesada atual, quer atrás da mesa de mistura quer de guitarra na mão (War Hungry, Eternal Champion, Summerlands, etc....) a dar aquela reforço quando lês os créditos. Edição de 1000 cópias divididas por quatro cores, via Iron Lung Records. Distribuição na europa via Static Shock, com algumas cópias a voar para Portugal via Backwash Records (aquele auto-promoção da praxe, sem medos). O mesmo para o Both Realities.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-fty96tfDiy0/X6A21WeeE4I/AAAAAAAACKE/_mIJY4HA6Ng7iD8yvs35yzgfY7oTJ-OFwCLcBGAsYHQ/s1536/GAG-promo-annoucement-w-lung-1-1-1071x1536.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="1071" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-fty96tfDiy0/X6A21WeeE4I/AAAAAAAACKE/_mIJY4HA6Ng7iD8yvs35yzgfY7oTJ-OFwCLcBGAsYHQ/s320/GAG-promo-annoucement-w-lung-1-1-1071x1536.jpg" /></a></div>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-32666220550701244052020-10-25T19:24:00.003+00:002020-10-27T18:48:16.095+00:00Review: Discourage - Forlorn Hope EP (Patient Zero Records)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-WEExlpORL5A/X5XQVlMslRI/AAAAAAAACJg/nvdkJxBlzhcxseLuC_6KO1vuVWaU6TZpgCLcBGAsYHQ/s1200/a2002608801_10.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1198" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-WEExlpORL5A/X5XQVlMslRI/AAAAAAAACJg/nvdkJxBlzhcxseLuC_6KO1vuVWaU6TZpgCLcBGAsYHQ/s320/a2002608801_10.jpg" /></a></div><br />Antes mais, quero agradecer ao David por me obrigar a ouvir este disco e a fazer esta review. Sim,
literalmente, obrigar. Não sei onde ele desencatou esta banda (Spotify?), mas, em primeiro lugar, porque nunca os tinha ouvido - parecem ser de um circuito ainda mais
alternativo aquele que geralmente seguimos e partilhamos (que já de si nos vale
uma ou outra dica que só falamos de coisas que ninguém conhece), e depois
porque é uma banda efetivamente fixe.<p></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Se de “Dis” só
mesmo o prefixo no nome, já que o d-beat ficou à porta, também o nome do disco,
que colocou logo na minha cabeça preconceituosa termos com qualquer coisa “emotional”
à frente, não há sad emojis nesta review.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">De Oakland,
California, e fãs dos Athletics (a julgar pela palete de cores nas vários versões
do vinil), os Discourage, que tocam um hardcore rápido e zangado, na linha do
que muito e bom se fez nos anos 2000. Pensem no catálogo da Rivalry Records e
vê-se que ele foi devorado por estes miúdos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Provavelmente
fruto da cena de Oakland, muito punk e politicamente consciente, também é aqui
que os Discourage marcam pontos, distanciando-se de alguma forma no que ao
conteúdo diz respeito de algumas das aparentes referências. Isto, e, claro,
tudo o que se passa atualmente nos Estados Unidos da América em 2020.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Em quatro faixas,
e em menos de dez minutos, os Discourage não têm medo de colocar o dedo na
ferida e de falar dos temas que assolam a América atual, mas também o mundo. A apatia
que impede a mudança, o conservadorismo, racismo e discriminação, e a
consciência de que somos mais do que aquilo que a sociedade e a rotina muitas
vezes nos fazem crer. A América está a fervilhar, e só faz sentido que o
hardcore que de lá vai surjindo, o reflita.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Mas se não ligas
a nada disto e queres é curtir, este disco também é para ti. Intros para a
pedir varrimentos de uma ponta da sala à outra, mosh parts, bons riffs - you
got it.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">A banda tem uns
lançamentos anteriores que ainda não dei a devida atenção, mas entre uma demo,
um split com KIND! CREW, uma promo e um split a 3 com FAIM e LIFT, rapidamente
se coloca a discografia em dia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Esta edição de
300 cópias em vinil, divididas por três versões têm vendido bem segundo a
Internet. Se acreditas no que a Internet diz já é contigo. A não ser que seja
dito por nós.</span></p><p></p>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-18465191260561594012020-10-17T19:26:00.001+01:002020-10-25T19:33:17.076+00:00NCE Podcast Ep.12 - Around The World, Around The World<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-D6DSNihyOKw/XhTsS0mWRxI/AAAAAAAACBE/U4I3ejAmd_w8TPJsUcj0eGOyOyyV8QVAwCPcBGAYYCw/s500/WhatsApp%2BImage%2B2019-12-23%2Bat%2B21.15.50.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="500" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-D6DSNihyOKw/XhTsS0mWRxI/AAAAAAAACBE/U4I3ejAmd_w8TPJsUcj0eGOyOyyV8QVAwCPcBGAYYCw/s320/WhatsApp%2BImage%2B2019-12-23%2Bat%2B21.15.50.jpeg" /></a></div><br /><p></p>Estamos de volta! Haveria melhor maneira de voltar do que querendo saber o que é o André tem andado a fazer? O fundador do Nós Contra Eles (entre outras coisas) tem andado a correr o mundo, e não há COVID-19 que o pare - só que lhe abrande os planos. Mas também há lugar para música, por isso não pensem que virámos a casaca.<br /><br /><br /><a href="https://anchor.fm/nos-contra-eles-podcast/episodes/Ep--12---Around-The-World--Around-The-World-el6fng">Anchor.FM</a><br /><br /><a href="https://open.spotify.com/episode/1j4h00ynVURhZdBiOJ2rdo?si=GUh5IgzRTH-IbnMOPFs2KA" target="_blank">Spotify</a>Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6350135992253447064.post-76893995070381095182020-07-22T19:32:00.004+01:002020-10-25T19:20:31.307+00:00Review: Mindforce - Excalibur LP 4ª Press (Triple B Records)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-8cXESr92EmA/XxiGCGoeBvI/AAAAAAAACHE/0ulCUJ36hhICtmVNb4t9sdV-1owrgJBrwCLcBGAsYHQ/s1600/MF-4th.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1600" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-8cXESr92EmA/XxiGCGoeBvI/AAAAAAAACHE/0ulCUJ36hhICtmVNb4t9sdV-1owrgJBrwCLcBGAsYHQ/s320/MF-4th.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">A propósito da 4ª
press do Excalibur que acabou de sair, acho que está mais que na altura de
voltar a falar de Mindforce. 4ª press num LP de hardcore é coisa para chamar a
atenção - 2000 cópias vendidas (divididas pelas três primeiras), e agora esta
(suposta) última press de 1000 unidades. E que eu saiba a banda nem é
propriamente vítima de um qualquer hype manhoso. Não que não o tenhamos tentado
criar por aqui, não é verdade? Algo certo há de estar a acontecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Esta 4ª press
traz umas alterações no artwork e ainda um flexi de oferta com uma faixa bónus
que foi gravada na mesma sessão do LP mas que ficou de fora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Ativos desde 2016
e vindos de Poughkeepsie, Nova Iorque, têm na bagagem uma demo, um 7”, um split com Dead
Heat e dois LPs: o atrás mencionado, de 2018, que virou já clássico e </span>o último já este ano, amplamente falado no Podcast.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">O vocalista é um
Lo-Head que tem como inspiração rappers como Sean Price, Ghostface Killah ou a
rapaziada da Griselda Records (don’t sleep!) quando escreve, mas onde, quer no
conteúdo quer na cadência, não cai no cliché do rap core/rap metal, onde
geralmente há mais azeite a temperar que num prato típico de culinária
mediterrânica. Isto é NYHC com escola - não se deixem enganar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">E na secção
rítmica temos o que? Uma fina seleção de riffs gourmet inspirados no melhor
thrash metal dos anos 80. Mas também aqui conseguem soar sempre frescos, sem
aquele odor bafiento que muitas outras bandas já parecem trazer agarrado à
nascença (ou que rapidamente se nota ao fim da 3ª música). Não pareces estar a
ouvir o mesmo riff reciclado, ou com as notas trocadas. Escola? Escola. Skill?
Skill.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Crossover à NY é
etiqueta de centenas de bandas, mas quantas realmente vale a pena escutar?
Cro-Mags e Leeway viraram moda, mas quantas bandas conseguem ser interessantes
o suficiente para pores os clássicos de lado e prestares atenção aos miúdos
novos? Mindforce é New York Hardcore do novo milénio, cheio de ginga (isto é
boa tradução para groove, certo?), atitude, riffs, bons concertos (obrigado
Youtube) e boas mosh parts.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Das “novas” bandas
que nunca vi ao vivo que me fariam voar até uma qualquer cidade europeia. COVID
baza rápido, ok?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://bbbrecords.bandcamp.com/album/excalibur" target="_blank">Bandcamp</a></div>
Tiago Gilhttp://www.blogger.com/profile/01504999408819679394noreply@blogger.com0