segunda-feira, 22 de maio de 2017

Review: Outbreak Fest 2017

Este ano não deu para fazer three-peat e regressar a Leeds para o Outbreak Fest. O que era provavelmente dos melhore cartazes que o festival já teve acabou por ter baixa de peso de ultima hora, com Turning Point a cancelar a presença no segundo dia, sendo substituídos por uma catrefada de bandas locais. Não estando lá, houve meia dúzia de rijos que levaram a camisola do Ronaldo para representar o país no estrangeiro. Nesses incluem-se enviados especiais do Nós Contra Eles, pagos a peso de ouro, que rapidamente nos resumem o que lá aconteceu.


Review #1 Ricardo Luz

Dia 1


Rapture: Eram uma das bandas que queria ver logo no início do primeiro dia. Apesar de serem a primeira banda, a sala já estava bem composta quando entramos. Tinha visto em janeiro e gostei mais desta vez. A música é boa e isso já sabia, mas pareceu-me melhor ensaiado. Valeu a pena ir para o concerto cedo para os ver.
Frame of Mind: A outra banda que queria ver das primeiras. Gostei do concerto, mas parece-me que o hype que senti em relação a esta banda quando os vi no ano passado morreu. O EP foi lançado no princípio do ano, mas notava-se que algum pessoal ainda não se deu ao trabalho de o ouvir.
Bitter Youth: Vi de longe e não prestei muita atenção, mas pareceu-me uma mistura de Youth crew com uns toques de hardcore mais pesado.  
Bent Life / Blind Authority: Acabei ou por não ver ou por ver de longe sem ligar muito. Nestes dias longos é necessário sempre umas bandas para descansar e estes sets foram a minha escolha para essa primeira paragem.
Insist: Acho que os dedos da mão já não chegam para contar o número de vezes que já os vi. Como sempre um bom set e cheio de energia. Primeira vez que vi depois de disponibilizarem o EP no bandcamp. Apesar das músicas novas o concerto não deixou de ser curto e intenso como se quer.
Higher Power: Ao contrário do de Frame of Mind o hype de Higher Power continua vivo e de boa saúde. Para mim o demo é ótima mas desde então começaram a inventar demais para o meu gosto, ao ponto de algumas músicas se tornarem chatas. Muito pessoal a curtir naquilo que na minha opinião foi um bom concerto, da banda que tem o baixista mais “interativo” que anda por aí.
The Flex: Flex foi a primeira banda da NWOBHC que ouvi já lá vão 4 ou 5 anos. Um dos “veteranos” desta new wave e dava para sentir pela reação do público. Acabei por ver de longe mas gostei do que vi.
Freedom: O concerto começou com alguns percalços a nível técnico que foram prontamente resolvidos e acabamos por ouvir duas vezes a primeira música. Primeira vez que tocaram na Europa e notava-se que muito do público não estava familiarizado com a banda. Freedom foi uma das bandas que me levou a fazer a viagem até Leeds e não desapontaram.
Fury: Paramount é um dos álbuns de 2016. Público mais receptivo do que para os companheiros de editora e de tour Freedom, talvez porque já é a segunda vez que tocam por estes lados. Nota-se que o pessoal já sabe ao que vai ao contrário do que se passou em Dezembro na Bélgica e na Alemanha.
Breakdown: Depois de 4/5 concertos intensos aproveitei para descansar e comer qualquer coisa.
Title Fight: Para mim foi o melhor concerto do Festival. Não estar a espera de curtir tanto com aconteceu apesar de serem uma das minhas bandas preferidas. Da última vez que os vi fiquei um pouco desapontado. Tinha acabado de sair o Hyperview e o concerto foi muito parado com muitas músicas novas. Desta vez tocaram um bocado de tudo e as músicas mais recentes acabaram por ficar bem no meio das outras.
Gorilla Biscuits: Como diz o Pinela o ideal era um concerto de GB por mês. Não sendo possível um por mês é sempre bom ver Gorilla Biscuits. O set é sempre o mesmo mas são músicas que funcionam bem ao vivo e é sempre um prazer ouvir!

Dia 2

Firm Standing Law: Depois de um dia anterior preenchido, o segundo dia era mais calmo e não queria ver tantas bandas. No entanto Firm Standing Law era uma banda que não podia deixar passar. Têm um EP quase a sair e uma demo que ouvi e gostei. Mas acho que o que acaba por chamar mais a atenção em relação à banda é o facto de o vocalista ser o de Cold World. Quando chegamos o concerto já tinha começado mas ainda conseguimos apanhar algumas músicas. Gostei, ainda tenho que ouvir o EP novo.
Depois de Firm Standing Law veio um monte de bandas que não me dizem nada. Aproveitamos para descansar, comer e conversar com alguns conhecidos e outros desconhecidos que só vemos nestas alturas. Um shoutout para Belfast!
Renounced: Renounced tem outro dos álbuns de 2016. Era uma banda pela qual não dava muito mas o Theories Of Despair é bom demais. Bom concerto sendo o principal highlight a participação de uma miúda com grande vozeirão que surpreendeu toda a gente. Se gostam de Metalcore vão já ouvir Renounced.
Mizery: Gosto em disco mas não sabia o que esperar ao vivo. Foi um bom concerto e acabaram por exceder as expectativas, apesar de se notar bem que dividiram o concerto em duas partes, uma primeira com músicas sobretudo do Absolute Light e outra com as músicas das releases mais antigas.
O resto das bandas acabei por assistir sem prestar muita atenção. Já estava bastante cansado 26 bandas em dois dias não é fácil mas se não fossem tantas secalhar a viagem não valeria apena. Não me posso queixar. Um último shoutout para o John Joseph que prometeu fazer uma lasanha para o Luís.

Review #2 Ricardo Pinela

Dia 1

Rapture - Boa banda, única com miúdas #notcool
Frame of Mind - Têm piada, mas depois chateia.
Blind Authority - Não curto muito metal.
Bent Life - Estava fixe a pizza vegana.
Bitter Youth - Uma ou duas musicas boas.
Insist - Primeiro grande show do dia. BANDÃO!
Higher Power - Amigos, os 90’s não são cools.
The Flex - soube a pouco, mete mais jarda nisso, boy!
Freedom - não era fã e não fiquei fã
Fury - é capaz de ser a melhor banda de hardcore que anda aí actualmente, adorei do coração!!!
Breakdown - tem power, mas aproveitei para ir comer mais comida vegana
Title Fight - Granda feeling!! O ned faz tudo parecer bonito.
Gorilla Biscuits - Um show destes por mês, please!

Dia 2

Outreach - Estava a pitar falafell
Pledge - Estava a ver cameras com o Luis Luz.
Firm Standing Law - não conhecia, a banda é boa banda, tenho que ouvir o disco
Chamber - Esteve um dia bonito em Leeds.
Guilt Trip - Não choveu.
Splitknuckle - Até deu para apanhar sol.
Revulsion - enquanto pitavas mais umas pizzas veganas.
Renounced - Curti a miúda black a roubar o mic ao bacano.
Mizery - Boa banda. Definitivamente não é a minha cena mas curtia ver mais bandas com este feeling.
Broken Teeth - ninjas, ninjas, ninjas, ninjas, ninjas.
Knuckledust - Chuta para canto.
Cro-Mags - Estava à espera de mais dicas e menos música, boa energia!

Top 3 Shows:

Title Fight
Fury
Gorilla Biscuits

Menção Honrosa:

Insist e Rapture

Fotografias por Luís Luz