sexta-feira, 27 de julho de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #46



Drug Control - Clear Sight - Antes de fechar as portas a Straight & Alert ainda vai lançar a versão europeia do EP novo dos Drug Control. Para fãs de Youth Crew Hardcore. Partes rápidas, partes com Groove, músicas pequenas. Receita perfeita para um bom disco de Hardcore. Altamente recomendável.

Alkaline Trio - Blackbird - O trio mais dark está de volta e que saudades que eu tinha deles. É certo que o Skiba esteve ocupado com os Blink 182, mas já não era sem tempo um disco novo de Alk3. Esta é daquelas que dá para adivinhar de olhos fechados que é Alkaline Trio e que até podia ser do Crimson ou do Agony & Irony. Nunca mais é Outubro para estar de chuva e frio para poder ouvir este disco no repeat.

Combust - Do Unto Others - Quando vos disserem que já não há bandas novas boas, mostrem-lhes Combust. NYHC de qualidade superior. A Demo é bué boa e estas malhas também. Neste caso, por enquanto não é do tipo… "ah eu só gosto da demo".

Joyce Manor - Million Dollars To Kill Me - A única coisa que posso escrever sobre esta banda é que me lembro de ler uma polémica sobre eles não quererem que o pessoal fizesse stage dives durante os concertos deles. Acho que devo conhecer uma música ou outra. Este disco novo pode ser uma porta de entrada para a banda, ou não… a questão é... stage dives com esta música fofinha parece-me demasiado fora do contexto. Mas isso sou eu.

Wisdom In Chains - Ultimatum - E não é que os WIC têm um disco novo?! As poucas coisas que sei sobre a banda é que adoram o Raf. Para mim chega.

Regulate - 48 - Mais uma banda que passou pelos pingos da chuva. Não me lembro de ter ouvido isto antes, mas gostei do que ouvi. Até para a semana.

Esta playlist será atualizada às Sextas-feiras, por isso façam Follow no Spotify e fiquem a par das novidades. Os updates na playlist serão acompanhados por um post no blog para vos aguçar o apetite e saberem ao que vão.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #45



Trinta & Um - Viver No Subúrbio - É inegável que os Trinta & Um são uma das mais importantes e influentes bandas de Hardcore tugas. É praticamente impossível "ser do Hardcore" e não ter visto Trinta & Um ao vivo ou ter ouvido uma música. É certo que há bué que não editam nada novo, mas este registo ao vivo é fiel ao poder da banda ao vivo. Siga a marinhaaaa!

Nothing - Blue Line Baby - Começo por dizer que a capa deste single que espero que não seja a capa do disco é bem capaz de me induzir pesadelos, não consigo bem explicar porquê. Acho que consegue ser mais perturbadora que aquelas do death metal que é suposto darem-te pesadelos. Ora os Nothing estão bem longe do Death Metal. Shoegaze, dreampop, não sei bem qual é o termo certo. Música calminha para ouvir e disfrutar. Mais em disco, pois diz que a banda ao vivo deixa um pouco a desejar. Como ainda não os vi não vou opinar acerca disso. O que é certo é que gosto deste single e vou ouvir o disco novo em alta rotação.

Jesus Piece - Neuroprison - Já não é a primeira vez que coloco uma malha de Jesus Piece aqui na playlist e nem é uma banda que tenha prestado muita atenção. Acho que tenho que fazer algo em relação a isso. Para fãs de Code Orange e Harms Way. Se estas duas bandas não te dizem nada, podes passar à frente. É pouco provável que vás achar piada a isto… mas nunca se sabe. Eu se fosse a ti ouvia tudo até ao fim mais do que uma vez ;)

Consumed - And Anyone Else Who Knows Me - Quem tem acompanhado esta playlist já se deve ter apercebido que gosto de contrastes. Por isso, depois de algo assim mais bruto e barulhento, já seria de esperar que o viesse a seguir seria algo mais melódico. Como não vos quero desiludir aqui fica uma malha nova de Consumed. Lembro-me desta banda do UK estar na Fat Wreck e pouco mais. Diz que já não editavam nada desde 2002. Custou mas foi.

Deafheaven - You Without End - Se há coisa que não podem acusar os Deafheaven é de gravarem sempre o mesmo disco. Estão preparad@s?

Living With Lions - Tidal Wave - E como é verão fica sempre bem acabar com uma malha pop punk. Até para a semana!

Esta playlist será atualizada às Sextas-feiras, por isso façam Follow no Spotify e fiquem a par das novidades. Os updates na playlist serão acompanhados por um post no blog para vos aguçar o apetite e saberem ao que vão.  

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #44


Esta semana temos escolhas para todos os gostos, provavelmente a escolha mais variada das últimas semanas.

Harley Flanagan - Don't Tread On Me - Quer sejam team Harley ou team JJ, acho que todos podemos apreciar estas early demos do que viram a ser alguns dos clássicos de Cro-Mags, a maior e mais influente banda de Hardcore que podia ter sido… Para todos os fãs do "prefiro a demo", está aqui a vossa gravação preferida.

Criminal Instinct - Gimme Some Action - Esta é uma banda que me lembro de ouvir quando saiu a demo (2012) e de não ter achado nada de especial e depois perdi-lhe o rasto. Parece que nos entretantos tiveram tempo de editar um EP, um LP e agora estão de volta com outro EP desta vez na Triple B Records, provavelmente uma das editoras com lançamentos mais estáveis nos últimos anos. Se na primeira música da playlist tínhamos o Harley, nesta temos os CI a mostrar que o disco preferido de Agnostic Front é o Victim in Pain. Parece-me bem.

Down By Law - Rebrand It - O Dave Smalley é uma lenda viva do Hardcore Americano. DYS, Dag Nasty, All, Down By Law e mais recentemente Don't Sleep. Se os DYS foram uma das principais bandas de Hardcore de Boston, sempre achei que os Down By Law eram o patinho feio das bandas do Dave. Ao longo dos anos não conheço quase ninguém que ache piada à banda, mas eu sempre curti. Aquele Punk Rock mais rockeiro, melódico e com a voz característica do Dave Smalley. Musicalmente não consegue ser tão fantástico como Dag Nasty, mas também seria complicado. Esta música faz parte do novo disco que se irá chamar "All In" e que vai ser editado no dia 03.08 pela Kung Fu Records.

Unearth - Incinerate - Conforme escrevi na pequena intro, esta semana há malhas para todos os gostos. Quando comecei a ouvir Hardcore esta banda iria cair no saco do New School Hardcore. Algo mais metalado, mid-tempo, pesado, um pouco o oposto das músicas rápidas e melódias que eram associadas ao Old School Hardcore. Mas hoje em dia acho que o termo Metalcore lhe assenta que nem uma luva diria eu. Não é um estilo que tenha ouvido muito, mas gosto de algumas coisas. A banda vai lançar um disco novo no Outono. É isso.

The Brass - Never Slowing Down - Confesso que não sou grande conhecedor de Oi! Vou ouvindo algumas cenas que o Bica ou o Rattus me mostram e pouco mais. Devo confessar que regra geral são cenas que acabo por ouvir uma vez e não voltar. Mas este disco parece-me que pode ser uma excepção. Esta é a primeira malha e não poderia começar melhor. Crú e rude, mas ao mesmo tempo melódico, esta banda de NY lança agora o primeiro full length (avisem-me se estiver errado). Acho que vale a pena dar uma chance. Eu vou ouvir com atenção.

S.H.I.T. - Feeding Time - Mais uma banda que me passou completamente ao lado. Hardcore Punk de Toronto que a editora La Vida Es Un Mus acaba de editar a discografia. Xunga e sujo QB para contrastar com as bandas fofinhas e bonitas que costumo colocar aqui. Até para a semana.

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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #43




Integrity - Sons Of Satan - Pensavam que isto era uma malha nova de Integrity?! Quer dizer é e não é. Após uma breve investigação "googleana" descobri que esta malha é nada mais nada menos que um cover de Vermapyer, um projecto a solo do vocalista Dwid. Cover ou não cover o que é certo é que esta malha é um estalo na tromba que vai deixar qualquer um a dizer a toda a gente que somos os filhos de satanás. Boa maneira de começar a playlist digo eu.

Adolescents - Sunspot Screens - No passado dia 27 foi noticiado que o membro fundador e constante dos Adolescents (Steve Soto) tinha falecido enquanto dormia aos 54 anos. Pouco tempo depois eram inúmeros os tweets e mensagens de pessoal de bandas Punk e Hardcore sobre um dos mais influentes como era o Steve. A banda vai editar um disco novo dia 20.07 que se irá chamar "Cropduster" e vai ser a última gravação com o Steve. Esta música vai lá estar. RIP. (Depois disto podem ouvir o self titled que é dos melhores discos de sempre).

Converge - Melancholia - Pouco mais de 6 meses depois do último LP (The Dusk In Us) e pimba toma lá mais um EP (Beautiful Ruin). Não é como se o Kurt Ballou não tivesse já dito que tinham sobrado umas músicas da última sessão de gravação. Esta é uma delas. O Rafa que me perdoe, mas até curto disto.

Rise Against - Broadcast[Signal]Frequency - Rise Against é daquelas bandas que dá para saber o que é se ouvirmos de olhos fechados. É certo que com uma discografia tão extensa alguns discos soam demasiado iguais uns aos outros, mas esta malha parece-me bem. Desta vez não tive tempo de ir procurar informações acerca dela. Queriam a papinha toda feita é?!!

Forever Unclean - Woof - Uma cena que mais curto no Spotify é conhecer música nova. À partida a única coisa familiar sobre esta banda é que o nome é (penso eu) retirado do "The League", uma das séries de comédia que mais curti dos últimos anos (mesmo não curtindo futebol americano). E não é que são da Dinamarca?! Provavelmente a banda mais fixe que me lembro de ouvir da Dinamarca nos últimos tempos. Punk Rock como eu gosto. O EP acabou de sair numa data de editoras. Aproveitem.

Real Friends - Smiling On The Surface - Pop Punk bonitinho e betinho. A banda ao vivo é bué boa e as músicas pedem um sing along. Nota-se que são da mesma escola que ao New Found Glory, mas já conseguem ter um pouco o seu tipo de som característico à Real Friends. Letras choronas como se quer. Por agora é tudo!

Esta playlist será atualizada às Sextas-feiras, por isso façam Follow no Spotify e fiquem a par das novidades. Os updates na playlist serão acompanhados por um post no blog para vos aguçar o apetite e saberem ao que vão.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Clean Break Tour Diary - Dia 6 (Dresden)

Dia 6 (11/06/2018) - Dresden


Dresden foi a última data desta pequena tour de Clean Break. Depois de acordarmos cedo em Praga e de deixarmos os escritórios do Café onde ficámos a dormir semi-arrumados, fomos tomar o pequeno almoço à venue. O Pavel pediu-nos imensas desculpas mas tinha de ir trabalhar cedo e não podia tomar o pequeno almoço connosco. O Pavel é um promotor DIY à antiga, boa comida e pequeno-almoço no dia seguinte. Já não se fazem promotores assim.

Depois de lutarmos com os americanos (Protester/Line of Sight) pelo pequeno almoço, seguimos para o centro de Praga para ver as vistas. Parámos como de costume junto da estação e descemos a Avenida até à zona mais central para irmos ter à praça do relógio. Não é como se já não tivéssemos feito este passeio turístico antes, mas para variar o relógio estava tapado para restauro o que arruinou a foto da praxe. Andámos mais um pouco até ao rio para atravessar aquela ponte cheia de turistas para depois subirmos até ao palácio para vermos a cidade lá de cima. Pelo meio ainda fomos a tempo do Diogo ser enganado e comprar garrafas de água a 3€. Como foi o guito da banda é na boa né?!

Todo este passeio apenas serviu para nos abrir o apetite para o almoço, por isso, siga para o Country Life, comida vegan a peso em conta. Adivinhem lá quem pagou o prato mais caro?! Uma vez mais encontrámos o Robertinho Refuse e os Americanos que estavam a acabar de almoçar.

Depois da barriguinha cheia seguimos para Dresden. Já lá tínhamos tocado na chemiefabrik anteriormente, agora com que banda foi é que é mais difícil. Pressure, Critical Point, Broken Distance… alguma destas há de ter sido. Mas antes de chegarmos à venue deu para ser turista mais um pouco e visitar o centro de Dresden, que é surpreendentemente bonito.


A uma segunda-feira à noite, ainda bem que partilhámos o palco com Angel Du$t e Odd Man Out, senão provavelmente não estaria nem metade. Depois do nosso set ainda deu para um pezinho de dança em Angel Du$t que deu um concerto mil vezes melhor que o de Berlin. Pelo menos o som estava MUITO melhor. Antes de irmos dormir a um apartamento que a venue tem especificamente para as bandas (Alemanha não falha) ainda houve tempo para matrecos, gastar dinheiro em discos numa distro gigante que lá estava e o Boto ter uns minutos de pânico a pensar que o telemóvel tinha morrido.


No dia seguinte a viagem para Berlin foi tranquila, apesar de alguns de nós estarem a stressar com o chegar a horas ao aeroporto, mas acabámos por ter muito tempo para tudo. Fomos à casa do puto Major buscar o case de baixo e mais alguma tralha que tínhamos deixado em casa dele depois de ter tocado no Refuse Fest e a paragem final no Lidl para comprar mantimentos para o pequeno almoço/almoço no avião.

E assim terminou mais uma tour de Clean Break. Diria que uma semana assim é o ideal para todos manterem a sanidade mental e os níveis de rabugice dentro do tolerável. Não sei se terá sido a última, mas que foi fixe lá isso foi.


Obrigado especial ao Ludgero por ter safado a bateria.