segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Review: Heavy Discipline - S/T LP (Painkiller Records)


De Pittsburgh a Boston são 9h de viagem e apróximadamente 930km a separar as duas cidades, mas há coisas que são superiores a qualquer definição de tempo e distância, e uma delas é o amor ao cátalogo da X-Claim!. Ora, até o que oceanos separam a Internet trata de juntar!

Lembram-se de Hounds Of Hate? Se não, deviam. Para o name dropping cliché, HD tem ex-membros. Aproveitem para pegar na discografia que bem merece ser (re)visitada - o primeiro EP e o primeiro LP são bomba.

A demo de Heavy Discipline que saiu o ano passado entrou na minha lista de discos favoritos e este LP (*spoiler alert*) entra nos favoritos de 2020. Fácil.

Todos os anos há sempre (pelo menos) um disco que carrega a tocha, e ano após ano, a chama mantém-se sempre acesa e a brilhar fortemente. Muitas vezes são bandas de Boston com os suspeitos do costume que se juntam para um novo projeto (Boston Strangler, Waste Management, Prisoner Abuse, e por aí fora), mas não só: os suecos Shipwrecked são banda com hype quer no velho continente quer nos EUA, ou o projeto a solo do Tom Pimlott Rated X, com o recente LP, que marca muitos pontos.

A receita que nunca cansa, tipo feijão com arroz ou Estrelitas com uma qualquer bebida vegetal.

Porque é que, ano após ano, e banda após banda, a fórmula se repete com sucesso? E porque é que muitas vezes este tipo de som é desprezado pelo ouvinte mais casual, por não ser o estereótipo da sonoridade do hardcore moderno?

É fácil atirar à primeira audição o rótulo de caótico e pouco polido, até porque assim ele é, mas por trás há toda uma tecnicidade que muitas vezes não se encontra no corta e cola das grandes bandas, ou melhor dizendo, das "bandas grandes", com os riffs do thrash e death emprestados com melhor ou pior mestria.

Ao mesmo tempo é incrível ver como muitas destas bandas que continuam a fazer o som antigo de Boston consegue emular sem imitar, pegando na receita e levando-a mais além, qual chefe de cozinha. E este disco faz isso mesmo.

Não consigo recomendá-lo em demasia. Não consigo parar de o ouvir. Não consigo parar de dizer que isto é hardcore.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Review: GAG - Still Laughing LP (Iron Lung Records)


A cena de Olympia, Washington tem uma forte tradição de música alternativa, berço do movimento riot grrrl - eram de lá Bikini Kill e Bratmobile (há fãs acérrimos cá em casa que não me deixam mentir) -, mas também por coisas mais recentes como G.L.O.S.S., Electric Chair, Odd Man Out e um monte de outras bandas que ficam ali na zona mas que muitas vezes se dizem de Seattle. 1 hora de distância nos EUA é tipo cinco minutos cá, certo?

Mas no enquadramento em cima faltam os GAG, um dos nomes maiores dessa cidade do último par de anos na cena punk e hardcore, e são eles o nosso foco.

O America's Greatest Hits teve algum reconhecimento no meio e os concertos ao vivo (e posterior reprodução online) deram alguma fama à banda. O disco chegou a ter pessoal a distribuí-lo por Portugal, por isso, não sou só eu que conheço! 

A banda esteve inclusivamente em tour no início de 2020 na Europa com Turnstile (!), One Step Closer e Glitterer (aquele projeto do Ned de Title Fight). Mas calmex que GAG nada tem que ver com estas bandas.

Em plena pandemia, e com algum atraso, sai o novo disco, Still Laughing, que diz olá com uma bonita capa. Saiu ao mesmo tempo um outro LP (Killing For Both Realities 3 '92 LP), que coleciona faixas de eps e músicas perdidas, mas que ficará para outras núpcias.

12 faixas, maioritariamente abaixo dos 1:30, (quase) sempre mid tempo mas cheio de energia, com exceção da High Off Gun Powder, que deve ter sido escrita high em qualquer coisa...riffs interessantes polvilhados aqui e ali e boas mosh parts em algumas faixas (Nobody's Smile ou, especialmente, Still Laughing).

Se no disco anterior já brincaram com o reverb na voz, desta vez apostaram forte nele. É daquelas coisas que ou gostas, ou é coisa para ser intragável. A lembrar uns Crazy Spirit (mas menos pegajoso). 

Vendo bem as coisas, somando tudo, se pusermos CS e Hoax na misturadora deve dar mais ou menos isto. E estou a ser elogioso.

Outro do disco com uma música eletrónica do lixo (isto é género? devia) a dar aquela extravagância extra.

Estou à espera do disco na mão para ver as letras, mas conhecendo o disco anterior (e os títulos das faixas deste) não esperem por nada muito filosófico.

Mas acima de tudo discos destes transportam-me sempre concertos ao vivo. E este pede salas claustrofóbicas a abarrotar de gente, água a pingar do tecto e dives da bateria. O sonho molhado do COVID-19, de uma forma resumida. Sinceramente acho que é disco e banda para resultarem às mil maravilhas ao vivo. Em disco, para ouvir em casa, ouço uma vez do início ao fim e preciso de descanso. Os riffs meio enrolados e hipnóticos pedem um mood especial.

Mistura e masterização pelo Arthur Rizk, um dos nomes grandes da música pesada atual, quer atrás da mesa de mistura quer de guitarra na mão (War Hungry, Eternal Champion, Summerlands, etc....) a dar aquela reforço quando lês os créditos. Edição de 1000 cópias divididas por quatro cores, via Iron Lung Records. Distribuição na europa via Static Shock, com algumas cópias a voar para Portugal via Backwash Records (aquele auto-promoção da praxe, sem medos). O mesmo para o Both Realities.


domingo, 25 de outubro de 2020

Review: Discourage - Forlorn Hope EP (Patient Zero Records)


Antes mais, quero agradecer ao David por me obrigar a ouvir este disco e a fazer esta review. Sim, literalmente, obrigar. Não sei onde ele desencatou esta banda (Spotify?), mas, em primeiro lugar, porque nunca os tinha ouvido - parecem ser de um circuito ainda mais alternativo aquele que geralmente seguimos e partilhamos (que já de si nos vale uma ou outra dica que só falamos de coisas que ninguém conhece), e depois porque é uma banda efetivamente fixe.

Se de “Dis” só mesmo o prefixo no nome, já que o d-beat ficou à porta, também o nome do disco, que colocou logo na minha cabeça preconceituosa termos com qualquer coisa “emotional” à frente, não há sad emojis nesta review.

De Oakland, California, e fãs dos Athletics (a julgar pela palete de cores nas vários versões do vinil), os Discourage, que tocam um hardcore rápido e zangado, na linha do que muito e bom se fez nos anos 2000. Pensem no catálogo da Rivalry Records e vê-se que ele foi devorado por estes miúdos.

Provavelmente fruto da cena de Oakland, muito punk e politicamente consciente, também é aqui que os Discourage marcam pontos, distanciando-se de alguma forma no que ao conteúdo diz respeito de algumas das aparentes referências. Isto, e, claro, tudo o que se passa atualmente nos Estados Unidos da América em 2020.

Em quatro faixas, e em menos de dez minutos, os Discourage não têm medo de colocar o dedo na ferida e de falar dos temas que assolam a América atual, mas também o mundo. A apatia que impede a mudança, o conservadorismo, racismo e discriminação, e a consciência de que somos mais do que aquilo que a sociedade e a rotina muitas vezes nos fazem crer. A América está a fervilhar, e só faz sentido que o hardcore que de lá vai surjindo, o reflita.

Mas se não ligas a nada disto e queres é curtir, este disco também é para ti. Intros para a pedir varrimentos de uma ponta da sala à outra, mosh parts, bons riffs - you got it.

A banda tem uns lançamentos anteriores que ainda não dei a devida atenção, mas entre uma demo, um split com KIND! CREW, uma promo e um split a 3 com FAIM e LIFT, rapidamente se coloca a discografia em dia.

Esta edição de 300 cópias em vinil, divididas por três versões têm vendido bem segundo a Internet. Se acreditas no que a Internet diz já é contigo. A não ser que seja dito por nós.

sábado, 17 de outubro de 2020

NCE Podcast Ep.12 - Around The World, Around The World

 


Estamos de volta! Haveria melhor maneira de voltar do que querendo saber o que é o André tem andado a fazer? O fundador do Nós Contra Eles (entre outras coisas) tem andado a correr o mundo, e não há COVID-19 que o pare - só que lhe abrande os planos. Mas também há lugar para música, por isso não pensem que virámos a casaca.


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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Review: Mindforce - Excalibur LP 4ª Press (Triple B Records)


A propósito da 4ª press do Excalibur que acabou de sair, acho que está mais que na altura de voltar a falar de Mindforce. 4ª press num LP de hardcore é coisa para chamar a atenção - 2000 cópias vendidas (divididas pelas três primeiras), e agora esta (suposta) última press de 1000 unidades. E que eu saiba a banda nem é propriamente vítima de um qualquer hype manhoso. Não que não o tenhamos tentado criar por aqui, não é verdade? Algo certo há de estar a acontecer.

Esta 4ª press traz umas alterações no artwork e ainda um flexi de oferta com uma faixa bónus que foi gravada na mesma sessão do LP mas que ficou de fora.
Ativos desde 2016 e vindos de Poughkeepsie, Nova Iorque, têm na bagagem uma demo, um 7”, um split com Dead Heat e dois LPs: o atrás mencionado, de 2018, que virou já clássico e o último já este ano, amplamente falado no Podcast.

O vocalista é um Lo-Head que tem como inspiração rappers como Sean Price, Ghostface Killah ou a rapaziada da Griselda Records (don’t sleep!) quando escreve, mas onde, quer no conteúdo quer na cadência, não cai no cliché do rap core/rap metal, onde geralmente há mais azeite a temperar que num prato típico de culinária mediterrânica. Isto é NYHC com escola - não se deixem enganar.

E na secção rítmica temos o que? Uma fina seleção de riffs gourmet inspirados no melhor thrash metal dos anos 80. Mas também aqui conseguem soar sempre frescos, sem aquele odor bafiento que muitas outras bandas já parecem trazer agarrado à nascença (ou que rapidamente se nota ao fim da 3ª música). Não pareces estar a ouvir o mesmo riff reciclado, ou com as notas trocadas. Escola? Escola. Skill? Skill.

Crossover à NY é etiqueta de centenas de bandas, mas quantas realmente vale a pena escutar? Cro-Mags e Leeway viraram moda, mas quantas bandas conseguem ser interessantes o suficiente para pores os clássicos de lado e prestares atenção aos miúdos novos? Mindforce é New York Hardcore do novo milénio, cheio de ginga (isto é boa tradução para groove, certo?), atitude, riffs, bons concertos (obrigado Youtube) e boas mosh parts.

Das “novas” bandas que nunca vi ao vivo que me fariam voar até uma qualquer cidade europeia. COVID baza rápido, ok?

quinta-feira, 4 de junho de 2020

NCE Podcast Ep.11 - Rescaldos & Bitaites



Depois de um par de episódios bastante controversos o Tiago e o David fazem um rescaldo do feedback recebido, havendo ainda tempo para falar de alguns podcasts, fanzines, HORDA e Discos Caveira. Resumindo, mais um excelente episódio!

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terça-feira, 26 de maio de 2020

Review: My Damage - The Story of a Punk Rock Survivor de Keith Morris with Jim Ruland


My Damage - The Story of a Punk Rock Survivor de Keith Morris com Jim Ruland
(Da Capo)

Quem já teve a oportunidade de ver ou ouvir alguma entrevista com o Keith Morris sabe o "personagem" que ele é. Acho que regra geral toda a gente tem uma ideia bastante positiva do Keith como sendo um "good guy", com tanto de humilde, como de louco. 

Esta autobiografia não desilude. Temos aqui de tudo, desde como era a cena na Califórnia no final dos anos 70, ao início dos Black Flag e dos Circle Jerks, passando pelas bandas que teve nos 90's, mas sem esquecer a sua mais recente banda os OFF!. Apenas sinto que faltou falar um pouco mais dos FLAG (banda com ex-membros de Black Flag a tocar músicas dos primeiros 4 anos de Black Flag), mas como o próprio Keith justifica, o tribunal não o deixa alongar-se muito sobre o assunto. 

De resto, é um livro bem "soft", com uma escrita que permite uma próximidade tal que quase parece que tens o Keith à tua frente a contar-te tudo isto. Não é a autobiografia mais fixe do mundo, mas é bastante interessante e dá-nos a versão do autor sobre a cena na Califórnia no final dos anos 70 um pouco até aos dias de hoje. 

Leitura recomendada com selo de garantia NCE. 

(8/10)

quinta-feira, 14 de maio de 2020

NCE Podcast Ep.10 - Melhor banda tuga Hardcore de sempre é... (Parte 2)



Um tema tão complexo merecia reflexão prolongada, por isso para não vos maçar-mos com tudo de uma vez, segue a tão esperada segunda parte da em que finalmente respondemos à questão para a qual todos precisamos de resposta.

Se a conclusão é a esperada ou não fica ao vosso critério. A equipa legal está contratada e pronta para a luta nas barras do tribunal.

Podem ouvir nos sítios do costume, e nos outros também.

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quinta-feira, 7 de maio de 2020

NCE Podcast Ep.9 - Melhor banda tuga Hardcore de sempre é... (Parte 1)



Sempre fizemos questão de por o dedo na ferida. E sabemos qual a questão que sempre assolou todos nós e não nos deixa dormir, ano após ano. Afinal de contas, qual a melhor banda portuguesa de sempre??

Uma questão tão fraturante necessitava de ajuda externa, e contámos com os inputs do Filipe Severo para desempatar aqueles duelos mais renhidos. Não é o Nuno Rogeiro, mas também dispõe de vastos conhecimentos sobre diversos temas e géneros.

Porque isto é um tema que dá pano para mangas (e porque o David mudou as regras do jogo à última da hora) a conversa alongou-se noite fora, por isso fiquem com a primeira parte, que a segunda logo virá.

E sim, ficaram algumas bandas de fora, umas por puro esquecimento outras porque não fazia sentido nenhum estarem aqui. Podem sempre ajudar-nos a lembrar, contestar as nossas decisões e tudo o mais, mas lembrem-se - Nós Contra Eles decidiu, está decidido.

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sábado, 25 de abril de 2020

NCE Podcast Ep.8 - Mosh & Netflix



Que tal essa quarentena? Espero que estejam a aproveitar ao máximo. Netflix & Chill? Hmm, também, mas por aqui é mais Mosh & Netflix (na sala de estar, claro).

Desta vez aproveitamos para falar de três novos lançamentos que estão a criar algum buzz - novos LP's de Three Knee Deep, DRAIN e Rotting Out (they're back!). Justificado ou não? É ouvir.

E porque no episódio passado abrimos a caixa de Pandora ao falar em séries de TV, ficam algumas recomendações para passarem o vosso tempo no sofá em frente à caixa mágica, devidamente certificadas pelo Nós Contra Eles. (Tiger King ao barulho, claro!)

Disponível nas plataformas do costume e provavelmente noutras que não sabemos ao certo quais.


segunda-feira, 20 de abril de 2020

Review: Why Be Something That You're Not - Detroit Hardcore 1979-1985 (2010) de Tony Rettman


Why Be Something That You're Not [Detroit Hardcore 1979-1985] de Tony Rettman 
(Revelation Records Publishing)

Ponto assente é que adoro livros sobre Punk e Hardcore. Felizmente, nos últimos anos, têm sido editados cada vez mais, quer sejam auto-biografias ou, como neste caso, um livro sobre uma cena específica. O Tony Rettman é um dos autores que mais activo tem estado nesta frente. Este foi o primeiro livro que publicou já em 2010 e foi editado pela Revelation Records. Se havia um livro clássico, que quase toda a gente lia quando comecei a ter contacto com a cena Hardcore no final dos anos 90, era o "All Ages", que também editado pela Revelation, uma das editoras mais influentes de sempre. 

Neste caso particular, o livro foca-se na cena Hardcore de Detroit, abordando igualmente a cena do Midwest norte-americano. Isto é história!! Só de pensar que há pouco mais de 40 anos nada disto existia tenho um mini AVC. Não me vou alongar muito sobre o que está no livro, mas podem contar com vários testemunhos de pessoal que esteve lá activo durante os anos iniciais, quer na Touch And Go fanzine/label, quer por serem membros de Necros ou Negative Approach, bem como inúmeros flyers e recortes de fanzines, etc. 

É engraçado ver que a história é mais ou menos parecida nos vários pontos do mundo - putos a fazer cenas para putos. 

Este livro vale mesmo a pena para conhecer uma cena que acabou por ficar um pouco para segundo plano, mas que também teve a sua devida importância e influência. 

(8/10)

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Review: Bent Blue - Between Your and You're Demo (2020)


Bent Blue - Between Your and You're (Demo)
(War Records)




Não consigo precisar ao certo como é que isto me veio parar aos ouvidos, mas penso que terá sido num story do Instagram (welcome to 2020!). Tenho ideia que li a palavra "Lifetime" e isso despertou-me logo o interesse. Se há uma banda influente dos anos 90 que conseguiu misturar como ninguém riffs melódicos e rápidos com letras "choronas" e uma voz melódica com aquela entoação anasalada inconfundível foram os Lifetime, que, por sua vez, influenciaram toda uma geração, com Saves The Day e Kid Dynamite à cabeça como as mais populares desse "género".

É certo que a primeira música, They Ask Why, é a mais Lifetimesca de todas, especialmente em termos vocais. O riff de guitarra é melódico o suficiente para me cativar a atenção e a "melodia" de voz faz-me lembrar que gosto mesmo muito de Lifetime. Mas se pensam que esta nova banda, do sul da Califórnia, se limita a pedir riffs emprestados a Lifetime, desenganem-se. Há aqui uma mescla de influências que vão desde as bandas de D.C. de final dos anos 80 a cenas mais 90's (Mouthpiece talvez) ou até a grupos mais contemporâneos como os Basement ou Title Fight (do início, claro). Ao todo são 5 músicas em 10 minutos, que para mim é mais que ideal neste mix de músicas rápidas com partes mais mid-tempo.

Não tenham ilusões, esta demo soa a demo. Está aqui muito potencial, mas algo me diz que conseguem fazer muito melhor, especialmente em termos do trabalho de bateria. No entanto, conseguiu despertar o interesse da War Records, editora do vocalista de Strife, que pelo que li tem um plano de lançar algumas demos de bandas novas californianas. Para mim, parece-me uma boa ideia.

Se não tivesse feito nenhuma pesquisa acerca da banda online diria que era uma banda da outra costa e que seria uma questão de tempo até editarem um EP na Run For Cover.

Se és alguém que gosta de cenas mais melódicas ou tens o mínimo de interesse nas bandas que referi acima acho que vais achar piada a esta demo. Se a tua banda sonora é mais NEG ou Three Knee Deep passa à frente. Não há nada aqui para ti.

(7/10)

terça-feira, 7 de abril de 2020

NCE Podcast Ep.7 - Big Cheese e Quarentena



Ainda nos carris, não há virus que nos desvie do caminho. Quer dizer, talvez o home office e o Netflix ali na TV que nos roubam o tempo agora passado em casa. Depois de muita mensagem do David, e de ter acabado as séries todas que estavam na lista, fica a prometida review ao disco que mais hype criei nos últimos tempos. Se é justificado ou não, digam-nos de vossa justiça (spoiler: claro que é justificado!)

Disponível nos sítios do costume, e noutros que nem sabemos.


segunda-feira, 2 de março de 2020

NCE Podcast Ep.6 - Mais reviews de discos



É tanta música nova a sair, que achámos que fazia sentido falar em mais umas coisas que apareceram no nosso radar.

Super dissecação do novo (e primeiro) lp de Chubby & The Gang (melhor disco não hardcore do ano? spoiler: Tiago diz que sim, David diz que ele é maluco), edição da Triple B dos japoneses Saigan Terror e ainda Freon (11PM Records de novo no podcast), Buggin' Out (assuntos polémicos) e o flexi de Be All End All.

É ouvir, ou ouvir. E voltar a ouvir uma segunda vez para tirar dúvidas.



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

NCE Podcast Ep.5 - Reviews de discos


Back with a bang, mas sem o bong! Reviews a shows, reviews a discos (e cassetes), muita conversete. Se não tens paciência para ouvir tudo seguido ouve aos bocados (tipo The Irishman).

Foco nas reviews o novo ep de End It, novos lps de Anti-Flag, Big Takeover e Higher Power, e ainda à reedição da demo de Terror em cassete. Para isto e outras coisas, é só clicar nos links em baixo.



Sim, agora estamos no Anchor (bye Soundcloud!) e no Spotify. Dominação mundial, aqui vamos nós.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

NCE Podcast Ep.4 - No Warning



Depois de muitas ameaças e alguns anos de espera, os No Warning tocam esta sexta-feira, 31/01/2020, em Portugal. Nada melhor para aguçar o apetite que falar um pouco sobre a carreira da banda de Toronto, percorrendo toda a sua discografia com algumas curiosidades à mistura.

Preparem-se bem, que o concerto promete!




segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

NCE Podcast Ep.3 - 11PM Records


Sabes aquele feeling de quando encontras uma coisa que achas que é boa o suficiente para a quereres partilhar com as outras pessoas em vez de guardares só para ti? Foi o que achámos quando descobrimos a 11PM Records e os seus lançamentos. 7 num em um ano (e uns pós) merecem aquele shout out especial.

E porque queremos que também entres nesta vibe de partilha, mostra aos teus amigos e família este novo episódio do que já é amplamente considerado o melhor podcast da cena nacional. Depois do prémio de melhor blog, é só o continuar da ordem natural das coisas.



terça-feira, 7 de janeiro de 2020

NCE Podcast Ep.2 - Damage Is Done 2019

 

Em novembro o Tiago foi ao UK assistir aos dois primeiros dias do festival DAMAGE IS DONE. A nata do UKHC com duas promessas (já mais que isso) do hardcore americano fizeram-lhe as delícias.

Depois da review escrita prometida ter ficado na gaveta, fica a review no novo formato, para vos fazer inveja.