quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Discos do Ano 2018

It's that time of the year! Já deves ter visto muito top e muita coisa pela internet a propósito dos melhores discos a terem saído em 2018, mas certamente nenhum melhor que esta seleção! E para ti, o que é que fica para a história?


David Rosado (NCE/Salad Days Records/Salad Days Podcast)

Turnstile - Time & Space
American Nightmare - S/T
Pennywise - Never Gonna Die
Culture Abuse - Bay Dream
Twitching Tongues - Gaining Purpose Through Passionate Hatred

Rafael Madeira (Worldwide Hardcore Superstar)

Glitterer - Not Glitterer
Beach House - 7
Drug Church - Cheer
Turnstile - Time & Space
Culture Abuse - Bay Dream

Márcia Santos (The Henchman Fanzine)

Ghost - Prequelle
Yob - Our Raw Heart
Sick Of It All - Wake The Sleeping Dragon
Windhand - Eternal Return
Turnstile - Time & Space

Ludgero Urbano (O baterista das estrelas)

Zeke - Hellbender
Slow Crush - Aurora
Fiddlehead - Springtime and Blind
Shame - Songs of Praise
Joana Espadinha - O Material Tem Sempre Razão


Luis Rattus (Albert Fish/Atlantes/Combate Brutal Records...)

La Inquisition - LVX
Battle Ruins - Glorious Dead
Slapshot - Make America Hate Again
Núcleo Duro - Botas
Fuerza Bruta - Somos El Mal

Ricardo Servo (PUSH)

Sleep - The Sciences
Twitching Tongues - Gaining Purpose Through Passionate Hatred
Converge - Beautiful Ruin
Naxatras - III
Jesus Piece - Only Self

Tiago Gil (NCE/Backwash Records)

Ekulu - S/T
Protester - Watch Them Fall
Illusion - Magic With a Smile
Diztort - Hell Is...
Youth Avoiders - Relentless

André Santos (Boston/LOR head nascido e criado em Quarteira)

Warfare - Declaration
Protester - Watch Them Fall
Mil-Spec - Changes
Ekulu - S/T
Illusion - Magic With A Smile

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #52



E assim chegamos ao fim. Obrigado a tod@s que leram e ouviram as músicas que coloquei aqui. Vou continuar a actualizar a playlist, mas vou fazer mais uma cena tipo "só músicas boas de Hardcore", músicas que não tens vontade de passar para a frente. Vamos ver o que sai daqui… 

Direct Hit! - Welcome To Heaven -  Só para que conste adoro o inicio desta música. Na minha cabeça a minha banda de Punk Rock escreveu uma malha tipo esta, assim bonitinha e com boas linhas vocais. O novo disco vai sair este outono na Fat Wreck Chords. Os Direct Hit são uma boa banda daquelas na onda de Menzingers ou Flatliners. Esta vem com vídeo e com a letra e tudo, para ajudar ao sing along.



Terror - Spirit Of Sacrifice - Mais uma música do próximo disco de Terror. Acho que o último disco de Terror que realmente fez mossa comigo foi o Keepers Of The Faith. Quanto mais ouço esta música mais sinto o groove. Façam o mesmo.

Suicidal Tendencies - Lost My Brain… Once Again - Com uma carreira longa e cheia de altos e baixos como a dos ST é complicado surgir com material novo. Isto não é um disco novo de ST. É antes uma regravação do disco a solo do Mike Muir que saiu em 1996. Dá para ouvir um par de vezes e tirar da biblioteca do Spotify.

Counterparts - Selfishly I Sink - Nunca prestei grande atenção a esta banda, mas a julgar por esta música acho que tenho que tratar disso. Hardcore moderno. Há aqui toques de Comeback Kid, Touché Amoré, Killing The Dream… essas coisas. Parece-me bem.

Hit The Switch - Associative Forces - Este nome parecia-me familiar e o google diz-me que a banda da Califórnia formou-se em 2003 e teve na Nitro. Deve ser daí. Punk Rock melódico e rápido na onda de A Wilhelm Scream e afins.

Sheer Terror - The Moon's Gone Out - Para mim o melhor de Sheer Terror são as histórias do Rafa sobre a tour que ele fez com eles. Isso sim merecia um podcast. Até um dia destes…

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #51

Começo esta actualização por anunciar que a próxima semana irá ser a última vez que actualizo a playlist e escrevo algo aqui. Daqui para a frente vou apenas adicionar músicas sem grande rigor. Vou tentar que seja uma playlist do Hardcore com malhas daquelas que ficas sem vontade de fazer skip e algumas novidades se for caso disso. Vão ser 52 actualizações, mais ou menos o equivalente a um ano. Obrigado a quem ouviu e especialmente obrigado a quem leu. Agora vamos a isso…

Sick Of It All - Inner Vision - Os SOIA foram uma das minhas primeiras bandas preferidas de Hardcore. Devo ter ouvido o Built To Last e o Scratch The Surface milhares de vezes. O Call To Arms também ouvi, mas confesso que daí para a frente deixei de lhes prestar a devida e merecida atenção. Não que tenha deixado de gostar, mas porque os SOIA são aquela banda sempre certinha. Sabes que vais gostar, mas talvez não seja a mesma cena que os primeiros discos. Esta música nova é de caras SOIA. Ao longo da carreira conseguiram ir experimentando com diferentes sonoridades e os discos até soam diferentes uns dos outros. O efeito na voz foi o que achei mais surpreendente. É uma boa malha que me deixa curioso para ouvir o novo disco.

Gouge Away - Ghost - Mais uma malha de Gouge Away. O disco novo sai na Deathwish no fim do mês. Parece-me bem.

Slow Crush - Shallow Breath - Shoegaze da Bélgica. Os Belgas em tempos tiveram várias bandas de Hardcore brutais, ultimamente não me tem chegado grande coisa aos ouvidos. Encontrei esta música e até achei engraçada. Mas se não curtirem podem passar à frente, a que vem a seguir é mil vezes melhor.

Chain Of Strength - True Till Death - Daqui para a frente a playlist vai ser mais assim. Músicas clássicas daquelas que não tens vontade de fazer skip. Esta é uma delas. HAS THE EDGE GONE DULL?!

Turning Point - Behind This Wall - Possivelmente a minha música preferida de Turning Point. Esta intro é fofinha e a música também.

Uniform Choice - Use Your Head - Acho que se os putos hoje em dia ouvissem mais Uniform Choice íamos ter bandas mais fixes. Até para a semana.

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #50

 

Super Unison - Falcon - Para que não conhece os Super Unison, são a banda da antiga vocalista dos Punch. A banda está na Deathwish e já vão editar o segundo disco em 26.10. Esta é a primeira música de avanço. Faz sentido estarem na Deathwish, é a editora perfeita para este tipo de banda.

Strife - Force Of Change - Esta semana não encontrei mais novidade nenhuma de jeito então decidi voltar a escolher músicas daquelas que não dá para fazer skip. Um dos hinos do Straight Edge dos anos 90.

Better Than A Thousand - Demand Independance - Foi esta banda que fez o click para mim. Este disco e os concertos que tocaram em Loulé / Lisboa em 99 foram suficientemente inspiradores para começarmos os Pointing Finger. Se isso é bom ou mau não sei, mas gostava de na altura ter um counter para saber a quantidade de vezes que ouvi esta música e que gritei esta letra no quarto quando estava sozinho em casa.

The First Step - Time To Understand - Arrepios… este inicio só me dá arrepios. O concerto que deram em Faro na antiga sede da Associação de Músicos é seguramente um dos melhores concertos de sempre que tive a sorte de presenciar. Saudades de bandas assim.

In My Eyes - Take The Risk - Numa altura em que não tínhamos sala de ensaios para Pointing Finger, fomos ensaiar à garagem de um amigo nos arredores de Faro. Se calhar se ensaiássemos mais regularmente nunca teríamos feito a Progression. Incrível como nenhum de nós vetou esta malha hahaha!

Hands Tied - Nothing Can Compare - Melhor música de Hands Tied. Bom cover. Normalmente punha sempre o pessoal a cantar. Tocámos em várias tours de PF. Até para a semana.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #49




Esta semana decidi mudar um pouco o formato da playlist. É isso…

Terror - Mental Demolition - Os Terror estão de volta com o já oitavo disco da carreira que se vai chamar "Total Retaliation" e vai sair pela Nuclear Blast a 25 de Setembro. O riff inicial com o arranque dá para adivinhar logo que é Terror. Não é a malha mais original deles, mas sinceramente nenhum de nós ouve Terror em 2018 à espera de algo original ou diferente. O que fazem, fizeram-no sempre e regra geral fizeram bem. A música é boa, venenosa e promete um disco à Terror. Julguem por vocês mesmos.

Turnstile - Generator - É quase certo que esta música já esteve na playlist. Mas este para mim é o melhor disco de Hardcore de 2018 e esta é provavelmente a minha música preferida.

Have Heart - The Unbreakable - Saudades desta banda. Tenho pena de nunca os ter visto ao vivo. Agora podem todos comentar quantas vezes os viram e que foi sempre brutal ou que deram bué pregos naquele concerto e foi azeite… depende um pouco se vêm a vida com o copo meio cheio ou meio vazio.

Count Me Out - Against The Word - Reza a lenda que quando o Rafa e o Raykar foram ao UK ver CMO o Raykar se virou para o Rafa e disse "segura-me nos óculos que vou mandar um dive", ou moshar… já não sei. Só sei que este riff de guitarra é perfeito e que em broken distance sempre desejei ter um terço do veneno do senhor Jason Mazolla a cantar.

Earth Crisis - Born From Pain - Em 1998 recebi uma mixtape do Zévi Metal quando ele tocava em New Winds. Foi graças a essa mixtape que ouvi Earth Crisis pela primeira vez juntamente com Strife e Indecision. Depois disso mais tarde comprei uma hoodie de Earth Crisis que dizia Animal Liberation. Era das minhas hoodies preferidas.

Shelter - Better Way - Comprei este disco ao Gazela nos 00's mas lembro-me de ter ficado lixado na altura por ele não vir com o insert das letras. Ouvi tantas vezes este disco que tive de imprimir as letras que saquei da net para poder ir cantando por cima. Acho que este disco de Shelter passa um bocado ao lado de muita gente. Adoro Shelter! Até para a semana.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #48




O feriado a meio da semana trocou-me todo, mas vamos a isso…

Saves The Day - Rendezvous - Até pouco depois do "In Reverie" os Saves The Day eram uma das minhas bandas preferidas. Não é que os últimos discos não sejam bons, mas claramente já não são a mesma banda. Penso que seria impossível serem. O último disco já saiu em 2013 e penso que este foi o maior tempo de intervalo entre discos que a banda já teve. Acho que finalmente o line-up está mais ou menos estabilizado. Mas também não investiguei muito acerca disso. Quanto à malha, não entra logo, mas é um pouco na onda das últimas cenas de STD. Podia muito bem ser uma malha de qualquer disco desde o Sound The Alarm. O disco saí em Outubro pela Equal Vision, mesmo à antiga. Dificilmente vai ser melhor que o Through Being Cool ou o Stay What You Are, mas é STD na mesma.

Get A Grip - Breaker - Estava convencido que isto era um disco novo, mas deve ser novo no Spotify. A banda é de Vermont nos USA e este disco é de 2016. Se a gravação fosse um pouco melhor…

La Dispute - The Castle Builders - Acho que li algures que os La Dispute iam lançar em breve um disco novo. Esta malha apareceu-me, mas não é nova, é de 2008. Nunca prestei grande atenção à banda, mas já ouço falar dela há bué. Talvez seja desta...

Slapshot - Edge Break Your Face - E aqui se vê que não encontrei grande coisa para colocar aqui. Já não me lembro se tinha posto uma malha do disco mais recente de Slapshot aqui na playlist, mas aqui vai. Sinto que não dei a devida atenção a este disco. Tenho que tratar do assunto.

The Suicide File - Ashcroft - Acho que esta é a minha malha preferida de Suicide File. Granda malha!

Go It Alone - Statement - Saudades de GIA. Incrível como marcámos em Faro a única data de GIA em Portugal na antiga ARCM com Allegiance. Mais incrível foi como Allegiance deram um concerto merdoso e GIA deram um show brutal como se a sala tivesse 300 e não 30 pessoas. Check, check, cheeeecccckkkkk! Até para a semana.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #47



A semana passada foi bastante dura e preenchida de modo que não tive tempo para actualizar a playlist. Aqui vamos para a o #47.

Basement - Disconnect - Adoro Basement. Acho que são provavelmente a minha banda "emo" nesta onda preferida. Acho que cada disco novo tem sido melhor que o anterior. Posto isto, esta música nova é bué boa. O disco novo vai sair só em Outubro e desta vez vai ser pela Fueled By Ramen. Pessoalmente gostava mais de os ver numa Epitaph ou algo assim. Mas tenho a certeza que vai ser um dos discos de 2018. O Andrew parece estar a cantar cada vez melhor e a julgar por esta amostra, a voz parece-me ter mais harmonias. As guitarras continuam melódicas e sem muitos floreados e o baixo sempre presente, mas sem se destacar. Basta ouvir um par de vezes para o sing along ser garantido. Já sei que o Ludgero vai dizer que este disco vai ser demasiado chorão. I don't care!


Night Birds - My Dad Is The B.T.K. - Pelos vistos já passaram 10 anos desde que os Night Birds apareceram e deve ser mais ou menos esse o tempo que tenho adiado ouvir esta banda com mais atenção. Estes punk rockers de New Jersey, mais soam a uma banda da california dos early 80's. Pensem em Adolescents e Descendents. Este refrão se não vos meter a cantar logo então têm de ir ao médico ver o que se passa. Esta música vai fazer parte de um Mini-Lp que a banda vai editar em breve pela Fat Wreck Chords. Parece-me bem.

Gouge Away - Only Friend - Lembro-me de ouvir o primeiro disco desta banda por estar numa lista de melhores releases de 2016 da Noisey ou de um site parecido. Mas não vão por mim que estou todo trocado. Anyway, desde esse disco a banda assinou pela Deathwish e gravou este novo disco do o Jeremy de Touché Amoré. Se gostam de coisas assim mais dissonantes e a dar para o barulhento, assim com um toque de grunge isto vai ser agradável. Se nada disto vos diz nada, ouçam na mesma nem que seja para me dizerem que a minha descrição foi péssima. Esta também tem direito a vídeo.

Drug Church - Avoidarama - Continuando na onda daquelas bandas mais "grungeiras" (não é uma palavra), os Drug Church estão de volta. Se o disco de Culture Abuse está quase de certeza na minha lista de melhores de 2018, este também aparenta ter potencial. Pena é ter de esperar até Novembro (tanto tempooooo!!!)

Crown Court - Mad In England - Pois é, Crown Court já tocaram em Faro graças à "loucura" do Bica e até deram um belo concerto. Recordo-me bem que o guitarrista partiu uma corda e fui numa fugida buscar a minha guitarra à sala de ensaio para eles acabarem o concerto. Como sempre esta malha não desilude. Se ainda não ouviste Crown Court podes começar por aqui e depois vai ouvir tudo o resto.

Swingin' Utters - Human Potential - Os Swingin' Utters são daquelas bandas que me lembro sempre de fazerem parte do catalogo da Fat Wreck Chords. A banda está de volta com um disco novo no fim do mês sempre na mesma editora. Têm também uma nova formação com dois gajos dos Cobra Skulls agora a tocar na banda. Vi pelas internets que este é provavelmente o disco mais "politico" deles. Fiquei mais curioso. Até para a semana.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #46



Drug Control - Clear Sight - Antes de fechar as portas a Straight & Alert ainda vai lançar a versão europeia do EP novo dos Drug Control. Para fãs de Youth Crew Hardcore. Partes rápidas, partes com Groove, músicas pequenas. Receita perfeita para um bom disco de Hardcore. Altamente recomendável.

Alkaline Trio - Blackbird - O trio mais dark está de volta e que saudades que eu tinha deles. É certo que o Skiba esteve ocupado com os Blink 182, mas já não era sem tempo um disco novo de Alk3. Esta é daquelas que dá para adivinhar de olhos fechados que é Alkaline Trio e que até podia ser do Crimson ou do Agony & Irony. Nunca mais é Outubro para estar de chuva e frio para poder ouvir este disco no repeat.

Combust - Do Unto Others - Quando vos disserem que já não há bandas novas boas, mostrem-lhes Combust. NYHC de qualidade superior. A Demo é bué boa e estas malhas também. Neste caso, por enquanto não é do tipo… "ah eu só gosto da demo".

Joyce Manor - Million Dollars To Kill Me - A única coisa que posso escrever sobre esta banda é que me lembro de ler uma polémica sobre eles não quererem que o pessoal fizesse stage dives durante os concertos deles. Acho que devo conhecer uma música ou outra. Este disco novo pode ser uma porta de entrada para a banda, ou não… a questão é... stage dives com esta música fofinha parece-me demasiado fora do contexto. Mas isso sou eu.

Wisdom In Chains - Ultimatum - E não é que os WIC têm um disco novo?! As poucas coisas que sei sobre a banda é que adoram o Raf. Para mim chega.

Regulate - 48 - Mais uma banda que passou pelos pingos da chuva. Não me lembro de ter ouvido isto antes, mas gostei do que ouvi. Até para a semana.

Esta playlist será atualizada às Sextas-feiras, por isso façam Follow no Spotify e fiquem a par das novidades. Os updates na playlist serão acompanhados por um post no blog para vos aguçar o apetite e saberem ao que vão.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #45



Trinta & Um - Viver No Subúrbio - É inegável que os Trinta & Um são uma das mais importantes e influentes bandas de Hardcore tugas. É praticamente impossível "ser do Hardcore" e não ter visto Trinta & Um ao vivo ou ter ouvido uma música. É certo que há bué que não editam nada novo, mas este registo ao vivo é fiel ao poder da banda ao vivo. Siga a marinhaaaa!

Nothing - Blue Line Baby - Começo por dizer que a capa deste single que espero que não seja a capa do disco é bem capaz de me induzir pesadelos, não consigo bem explicar porquê. Acho que consegue ser mais perturbadora que aquelas do death metal que é suposto darem-te pesadelos. Ora os Nothing estão bem longe do Death Metal. Shoegaze, dreampop, não sei bem qual é o termo certo. Música calminha para ouvir e disfrutar. Mais em disco, pois diz que a banda ao vivo deixa um pouco a desejar. Como ainda não os vi não vou opinar acerca disso. O que é certo é que gosto deste single e vou ouvir o disco novo em alta rotação.

Jesus Piece - Neuroprison - Já não é a primeira vez que coloco uma malha de Jesus Piece aqui na playlist e nem é uma banda que tenha prestado muita atenção. Acho que tenho que fazer algo em relação a isso. Para fãs de Code Orange e Harms Way. Se estas duas bandas não te dizem nada, podes passar à frente. É pouco provável que vás achar piada a isto… mas nunca se sabe. Eu se fosse a ti ouvia tudo até ao fim mais do que uma vez ;)

Consumed - And Anyone Else Who Knows Me - Quem tem acompanhado esta playlist já se deve ter apercebido que gosto de contrastes. Por isso, depois de algo assim mais bruto e barulhento, já seria de esperar que o viesse a seguir seria algo mais melódico. Como não vos quero desiludir aqui fica uma malha nova de Consumed. Lembro-me desta banda do UK estar na Fat Wreck e pouco mais. Diz que já não editavam nada desde 2002. Custou mas foi.

Deafheaven - You Without End - Se há coisa que não podem acusar os Deafheaven é de gravarem sempre o mesmo disco. Estão preparad@s?

Living With Lions - Tidal Wave - E como é verão fica sempre bem acabar com uma malha pop punk. Até para a semana!

Esta playlist será atualizada às Sextas-feiras, por isso façam Follow no Spotify e fiquem a par das novidades. Os updates na playlist serão acompanhados por um post no blog para vos aguçar o apetite e saberem ao que vão.  

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #44


Esta semana temos escolhas para todos os gostos, provavelmente a escolha mais variada das últimas semanas.

Harley Flanagan - Don't Tread On Me - Quer sejam team Harley ou team JJ, acho que todos podemos apreciar estas early demos do que viram a ser alguns dos clássicos de Cro-Mags, a maior e mais influente banda de Hardcore que podia ter sido… Para todos os fãs do "prefiro a demo", está aqui a vossa gravação preferida.

Criminal Instinct - Gimme Some Action - Esta é uma banda que me lembro de ouvir quando saiu a demo (2012) e de não ter achado nada de especial e depois perdi-lhe o rasto. Parece que nos entretantos tiveram tempo de editar um EP, um LP e agora estão de volta com outro EP desta vez na Triple B Records, provavelmente uma das editoras com lançamentos mais estáveis nos últimos anos. Se na primeira música da playlist tínhamos o Harley, nesta temos os CI a mostrar que o disco preferido de Agnostic Front é o Victim in Pain. Parece-me bem.

Down By Law - Rebrand It - O Dave Smalley é uma lenda viva do Hardcore Americano. DYS, Dag Nasty, All, Down By Law e mais recentemente Don't Sleep. Se os DYS foram uma das principais bandas de Hardcore de Boston, sempre achei que os Down By Law eram o patinho feio das bandas do Dave. Ao longo dos anos não conheço quase ninguém que ache piada à banda, mas eu sempre curti. Aquele Punk Rock mais rockeiro, melódico e com a voz característica do Dave Smalley. Musicalmente não consegue ser tão fantástico como Dag Nasty, mas também seria complicado. Esta música faz parte do novo disco que se irá chamar "All In" e que vai ser editado no dia 03.08 pela Kung Fu Records.

Unearth - Incinerate - Conforme escrevi na pequena intro, esta semana há malhas para todos os gostos. Quando comecei a ouvir Hardcore esta banda iria cair no saco do New School Hardcore. Algo mais metalado, mid-tempo, pesado, um pouco o oposto das músicas rápidas e melódias que eram associadas ao Old School Hardcore. Mas hoje em dia acho que o termo Metalcore lhe assenta que nem uma luva diria eu. Não é um estilo que tenha ouvido muito, mas gosto de algumas coisas. A banda vai lançar um disco novo no Outono. É isso.

The Brass - Never Slowing Down - Confesso que não sou grande conhecedor de Oi! Vou ouvindo algumas cenas que o Bica ou o Rattus me mostram e pouco mais. Devo confessar que regra geral são cenas que acabo por ouvir uma vez e não voltar. Mas este disco parece-me que pode ser uma excepção. Esta é a primeira malha e não poderia começar melhor. Crú e rude, mas ao mesmo tempo melódico, esta banda de NY lança agora o primeiro full length (avisem-me se estiver errado). Acho que vale a pena dar uma chance. Eu vou ouvir com atenção.

S.H.I.T. - Feeding Time - Mais uma banda que me passou completamente ao lado. Hardcore Punk de Toronto que a editora La Vida Es Un Mus acaba de editar a discografia. Xunga e sujo QB para contrastar com as bandas fofinhas e bonitas que costumo colocar aqui. Até para a semana.

Esta playlist será atualizada às Sextas-feiras, por isso façam Follow no Spotify e fiquem a par das novidades. Os updates na playlist serão acompanhados por um post no blog para vos aguçar o apetite e saberem ao que vão.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #43




Integrity - Sons Of Satan - Pensavam que isto era uma malha nova de Integrity?! Quer dizer é e não é. Após uma breve investigação "googleana" descobri que esta malha é nada mais nada menos que um cover de Vermapyer, um projecto a solo do vocalista Dwid. Cover ou não cover o que é certo é que esta malha é um estalo na tromba que vai deixar qualquer um a dizer a toda a gente que somos os filhos de satanás. Boa maneira de começar a playlist digo eu.

Adolescents - Sunspot Screens - No passado dia 27 foi noticiado que o membro fundador e constante dos Adolescents (Steve Soto) tinha falecido enquanto dormia aos 54 anos. Pouco tempo depois eram inúmeros os tweets e mensagens de pessoal de bandas Punk e Hardcore sobre um dos mais influentes como era o Steve. A banda vai editar um disco novo dia 20.07 que se irá chamar "Cropduster" e vai ser a última gravação com o Steve. Esta música vai lá estar. RIP. (Depois disto podem ouvir o self titled que é dos melhores discos de sempre).

Converge - Melancholia - Pouco mais de 6 meses depois do último LP (The Dusk In Us) e pimba toma lá mais um EP (Beautiful Ruin). Não é como se o Kurt Ballou não tivesse já dito que tinham sobrado umas músicas da última sessão de gravação. Esta é uma delas. O Rafa que me perdoe, mas até curto disto.

Rise Against - Broadcast[Signal]Frequency - Rise Against é daquelas bandas que dá para saber o que é se ouvirmos de olhos fechados. É certo que com uma discografia tão extensa alguns discos soam demasiado iguais uns aos outros, mas esta malha parece-me bem. Desta vez não tive tempo de ir procurar informações acerca dela. Queriam a papinha toda feita é?!!

Forever Unclean - Woof - Uma cena que mais curto no Spotify é conhecer música nova. À partida a única coisa familiar sobre esta banda é que o nome é (penso eu) retirado do "The League", uma das séries de comédia que mais curti dos últimos anos (mesmo não curtindo futebol americano). E não é que são da Dinamarca?! Provavelmente a banda mais fixe que me lembro de ouvir da Dinamarca nos últimos tempos. Punk Rock como eu gosto. O EP acabou de sair numa data de editoras. Aproveitem.

Real Friends - Smiling On The Surface - Pop Punk bonitinho e betinho. A banda ao vivo é bué boa e as músicas pedem um sing along. Nota-se que são da mesma escola que ao New Found Glory, mas já conseguem ter um pouco o seu tipo de som característico à Real Friends. Letras choronas como se quer. Por agora é tudo!

Esta playlist será atualizada às Sextas-feiras, por isso façam Follow no Spotify e fiquem a par das novidades. Os updates na playlist serão acompanhados por um post no blog para vos aguçar o apetite e saberem ao que vão.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Clean Break Tour Diary - Dia 6 (Dresden)

Dia 6 (11/06/2018) - Dresden


Dresden foi a última data desta pequena tour de Clean Break. Depois de acordarmos cedo em Praga e de deixarmos os escritórios do Café onde ficámos a dormir semi-arrumados, fomos tomar o pequeno almoço à venue. O Pavel pediu-nos imensas desculpas mas tinha de ir trabalhar cedo e não podia tomar o pequeno almoço connosco. O Pavel é um promotor DIY à antiga, boa comida e pequeno-almoço no dia seguinte. Já não se fazem promotores assim.

Depois de lutarmos com os americanos (Protester/Line of Sight) pelo pequeno almoço, seguimos para o centro de Praga para ver as vistas. Parámos como de costume junto da estação e descemos a Avenida até à zona mais central para irmos ter à praça do relógio. Não é como se já não tivéssemos feito este passeio turístico antes, mas para variar o relógio estava tapado para restauro o que arruinou a foto da praxe. Andámos mais um pouco até ao rio para atravessar aquela ponte cheia de turistas para depois subirmos até ao palácio para vermos a cidade lá de cima. Pelo meio ainda fomos a tempo do Diogo ser enganado e comprar garrafas de água a 3€. Como foi o guito da banda é na boa né?!

Todo este passeio apenas serviu para nos abrir o apetite para o almoço, por isso, siga para o Country Life, comida vegan a peso em conta. Adivinhem lá quem pagou o prato mais caro?! Uma vez mais encontrámos o Robertinho Refuse e os Americanos que estavam a acabar de almoçar.

Depois da barriguinha cheia seguimos para Dresden. Já lá tínhamos tocado na chemiefabrik anteriormente, agora com que banda foi é que é mais difícil. Pressure, Critical Point, Broken Distance… alguma destas há de ter sido. Mas antes de chegarmos à venue deu para ser turista mais um pouco e visitar o centro de Dresden, que é surpreendentemente bonito.


A uma segunda-feira à noite, ainda bem que partilhámos o palco com Angel Du$t e Odd Man Out, senão provavelmente não estaria nem metade. Depois do nosso set ainda deu para um pezinho de dança em Angel Du$t que deu um concerto mil vezes melhor que o de Berlin. Pelo menos o som estava MUITO melhor. Antes de irmos dormir a um apartamento que a venue tem especificamente para as bandas (Alemanha não falha) ainda houve tempo para matrecos, gastar dinheiro em discos numa distro gigante que lá estava e o Boto ter uns minutos de pânico a pensar que o telemóvel tinha morrido.


No dia seguinte a viagem para Berlin foi tranquila, apesar de alguns de nós estarem a stressar com o chegar a horas ao aeroporto, mas acabámos por ter muito tempo para tudo. Fomos à casa do puto Major buscar o case de baixo e mais alguma tralha que tínhamos deixado em casa dele depois de ter tocado no Refuse Fest e a paragem final no Lidl para comprar mantimentos para o pequeno almoço/almoço no avião.

E assim terminou mais uma tour de Clean Break. Diria que uma semana assim é o ideal para todos manterem a sanidade mental e os níveis de rabugice dentro do tolerável. Não sei se terá sido a última, mas que foi fixe lá isso foi.


Obrigado especial ao Ludgero por ter safado a bateria.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Nós Contra Eles no Spotify #42


Esta semana o Punk Rock tem destaque por completo, não estivéssemos nós no verão.

Bad Religion - The Kids Are Alt-Right - Os Bad Religion contam já com 38 anos de banda, mais coisa menos coisa. Quando comecei a ouvir BR já eles estavam numa editora multinacional e o Mr. Brett tinha bazado, por altura do The Grey Race. Se há uma coisa que os Bad Religion sempre tiveram de acutilante foram as letras, que muitas das vezes nos obrigam a ir a um dicionário para descobrir o significado de uma ou outra palavra. Acho brutal lançarem este single numa altura destas. Alguém tem de dar o exemplo, quanto mais não sejam estes dinossauros. Musicalmente não é a melhor malha de BR, mas é daquelas que quanto mais a ouço, mais começo a achar mais interessante. Se puderem liguem o genius ou pesquisem a letra online. Vale a pena.

Quicksand - Multiverse - Quando se é um génio compositor como para mim o Walter o é, tendo um vastíssimo repertório espalhado por várias bandas (Gorilla Biscuits, Quicksand, CIV, Rival Schools, Dead Heavens, Vanishing Life) às vezes quando se está a compor deve ser complicado escolher para que saco enfiar a música em questão. Ouvindo esta música sem saber o que é, penso que facilmente chegaria lá a identificar que é o Walter a cantar. A sua voz é característica o suficiente para ser identificada, agora o mais complicado seria identificar o saco. Estaria mais inclinado para dizer que era uma malha de Rival Schools. É esse o feeling que a malha me dá, mas não, é mesmo Quicksand. Este EP saiu pelo Record Store Day e está agora disponível no Spotify. Se virem uma cópia por aí apitem.

Descendents - Pavlov's Cat - Mais uma malha de um lançamento do RSD agora disponível no Spotify. Dá para ver que é Descendents.

The Flatliners - The Arousal Of Repair - Curto bué Flatliners. Os discos são bué bons e ao vivo não desilude. A carreira deles tem sido sempre a subir e ainda bem. Esta música faz parte de um 7" novo chamado "Mass Candescence" que saiu pela Dine Alone Records. Um pouco no mesmo vibe do último LP, podem contar com bons riffs, pormenores deliciosos de guitarra e boas linhas vocais para o sing along. A banda recentemente cancelou algumas datas da próxima tour. Já são 16 anos de banda quase sempre em tour. Respect!

The All Brights - Maximum Hangtime - Estão de volta!!! A melhor banda de verão de todos os tempos. Projecto menos sério e super chill do Dave Hause (The Loved Ones / Paint It Black). O primeiro EP foi o disco que mais ouvi há dois anos se não me engano. Este segundo EP embora não esteja tão coeso está igualmente bom. Um pouco mais experimental pois tem uma malha raggae e um acústico com ukulele. Se há banda sonora para o verão esta é mesmo imprescindível.

Mom Jeans. - Sponsor Me Tape -  O Flávio, o rapaz mais charmoso de Casainhos adora Mom Jeans. Acho que isso é motivo mais que suficiente para dar uma chance a esta banda. Ele também já me disse que esta malha não é fantástica. Mas não liguem, ele consegue ser um bocado impulsivo e impaciente às vezes. Se gostam de guitarras com pouca ou quase nenhuma distorção e daquele emo como deve ser do final dos anos 90, estou certo que vão gostar disto. Até para a semana!

Esta playlist será atualizada às Sextas-feiras, por isso façam Follow no Spotify e fiquem a par das novidades. Os updates na playlist serão acompanhados por um post no blog para vos aguçar o apetite e saberem ao que vão.

terça-feira, 26 de junho de 2018

Clean Break Tour Diary - Dia 5 (Praga)

Dia 5 (10/06/2018) - Praga
Já perdi a conta das vezes que tocámos em Praga. Penso que fomos uma das primeiras bandas a tocar no Café Na Pul Cesty. Lembro-me de falar com o Pavel antes disso e de ele dizer que ia tentar marcar numa sala nova, num café situado num jardim. Penso que todas as nossas últimas bandas tocaram lá, Broken Distance, Pressure, Critical Point, Clean Break. Escusado será dizer que era dos concertos que mais queria tocar nesta tour.

A viagem acabou por correr bem, embora um pouco mais longa do que tínhamos antecipado. Chegámos a meio da tarde ao parque e depois de estacionar acabámos por ir dar uma volta ao shopping que fica lá ao lado. Depois de ponderarmos onde iriamos comer, acabámos por decidir ir ao supermercado. Hummus, pão, fruta e smoothies. Este é o meu mix infalível. Longe já estão os dias em que o que comíamos em tour não andava muito longe de batatas fritas e vanilla coke.

Depois de regressar ao café começámos a notar que estavam mais pessoas lá dentro, mas o motivo era simples: começou a chover. Visto que para esta tour não alugámos backline estávamos completamente dependentes dos Line of Sight e Protester para tocar. Assim que as bandas chegaram ajudámos a descarregar e deu para falar um pouco mais com o Robertinho que não para, e se há uns dias estava a marcar o fest, agora já estava em tour com estas duas bandas.


 
 
À medida que a hora para o show se aproximava havia uma cena que me começava a preocupar: a voz, ou melhor, a falta dela. Algures depois do concerto em Berlim estava à conversa com os tugas locais lá fora quando senti algo entrar-me para a garganta. Não sei se foi algum insecto ou aquele pólen das arvores que parece algodão. O que é certo é que fartei-me de tossir e tive até que ir beber água para ver se não morria ali com a tosse. A coisa lá melhorou, mas o que é certo é que desde essa altura que senti que tinha algo na garganta.

No concerto de Katowice ainda estava tudo ok mas em Praga nada de voz. Ainda pensei que se forçasse algo iria sair, mas estava completamente errado. A única maneira de ter voz era tossindo com o máximo de força e desta forma a gosma acabava por sair da garganta por uns momentos, mas só mesmo por uns momentos. Acho que se fossemos uma banda Crust ou de Death Metal ninguém tinha notado diferença, mas foi o concerto mais frustrante de todo o sempre.

Tanto o set de Line of Sight como Protester foram bué bons. A primeira mais melódica e a segunda mais bruta, covers de Youth of Today, mesmo para deixar qualquer um com um sorriso na cara.

Ao fim da noite fomos dormir novamente nos escritórios do café onde vimos que continuam sem luz na casa de banho.

Ah esqueci-me de um pormenor importante, a comida do Pavel uma vez mais não desiludiu e se não estou enganado foi a melhor da tour uma vez mais.