Mini entrevista ao Harley para a Vice
7 minutos do Harley a falar sabem a pouco, a muito pouco.
Claramente um gajo que passou por muito e que acaba por ser sempre a ovelha
negra na história. Esteja a razão do lado que estiver, o Harley é uma
personagens indispensáveis quando se fala em hardcore e na sua história. E esse
livro deve estar uma bomba, estava com fezada que ia aparecer na peúga
natalícia mas antecipei-me ao Pai Natal e já o tenho a caminho.
Enough Chaos and Selfish Scars Split
De fininho saiu para as ruas um split cd entre quatro bandas
sangue novo de vários pontos do país. O hardcore dos Not Enough junta-se ao
punk rock dos Selfish, ao hardcore metálico dos Scars of Babylon e ao thrash
dos caldenses CHAOSxAD. Primeiro lançamento da satânica
Morte da Bezerra Records e que pode ser ouvido na íntegra em baixo.
Edge Day
A história escapa-me um bocado (algo sobre um concerto de TYF), mas aparentemente 17 de outubro
marca o National Edge Day americano que passou a ser replicado em todo o lado,
especialmente na internet. Este fim de semana há festa em Boston como habitual,
ainda que o André de Quarteira desta vez não esteja lá presente a curtir e a
representar a crucialidade máxima. E Edge Day com Murphy’s Law? Adoro! Como cá
tanto o edge como o hardcore em geral estão num estado de (demasiada) calmaria
não há cá festejos regados a sumo para ninguém.
Mas porque em dia de festa há sempre presentes, os melhores vieram em formato audiovisual, com desenterranço e publicação de dois concertos em 2005 de Have Heart e Mental pela abençoada Hate5six, mas também divulgação do último show de Survival e reunion dos Dirty Money no Outbreak Fest. Nesse estava lá, e podem encontrar o Ricardo Luz a cantar em Survival e o Ema todo crazy em Dirty Money. Cartaz do próximo ano a ser delineado…pode haver necessidade de mais turismo até ao nordeste de Inglaterra. Para os indecisos: vale a pena.
Fury – Paramount
Disco do ano? Provavelmente.
Reedições (em condições)
Já várias vezes mencionei no Facebook a boa aposta que tem sido feita em reedições ou lançamento de discos out of print com qualidade. Por “em condições” entenda-se algo mais que reeditar a música como se fez durante muitos anos, em edições nem sempre licenciadas, muitas vezes só com capa e disco - nem umas letras para um gajo perceber o que eles dizem.
Mas porque em dia de festa há sempre presentes, os melhores vieram em formato audiovisual, com desenterranço e publicação de dois concertos em 2005 de Have Heart e Mental pela abençoada Hate5six, mas também divulgação do último show de Survival e reunion dos Dirty Money no Outbreak Fest. Nesse estava lá, e podem encontrar o Ricardo Luz a cantar em Survival e o Ema todo crazy em Dirty Money. Cartaz do próximo ano a ser delineado…pode haver necessidade de mais turismo até ao nordeste de Inglaterra. Para os indecisos: vale a pena.
Fury – Paramount
Disco do ano? Provavelmente.
Reedições (em condições)
Já várias vezes mencionei no Facebook a boa aposta que tem sido feita em reedições ou lançamento de discos out of print com qualidade. Por “em condições” entenda-se algo mais que reeditar a música como se fez durante muitos anos, em edições nem sempre licenciadas, muitas vezes só com capa e disco - nem umas letras para um gajo perceber o que eles dizem.
Felizmente os tempos mudaram, e os consumidores também estão mais exigentes. Para quê comprar um disco se ouço/saco isso grátis? Todos sabiam que a resposta era óbvia – dar uma razão para ter o disco.
As razões podem ser várias, e já que a óbvia de "ajudar as bandas" infelizmente é a mais difícil de colar, quando se fazem edições com booklets de X páginas, fotografias, posters, liner notes, artworks vários, mini fanzines, etc, estás a apelar ao íntimo consumista de qualquer colecionador.
A Radio Raheem tem sido um dos expoentes desse esgravatar no passado e torná-lo fresco e apetecível. As reedições dos discos de Crown of Thornz pela desconhecida STB Records, com mil e não sei quantas variantes e até a oferta de uma caixa para charutos personalizada entre outros pormenores fazem com que queiras sacar logo da nota da carteira. A Painkiller Records acabou agora também de lançar um LP com a demo de Breakdown com set na WERS de bónus, poster, fotos e “histórias”.
A Revelation não podia ficar atrás e já começou a apostar nisto também, com duas edições de Beyond (Dew It! + Live @ WERS e o No Longer At Ease) e 25 anos depois trouxe de novo à circulação (oficial) o DFTS/DFTS de Warzone.
A tal discografia de Life’s Blood a sair no início de 2016 pela Prank é que se esfumou...
A oferta vai-se alargando, haja é dinheiro para agarrar todo este “valor acrescentado”.
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