Para abrir as hostilidades a pergunta do costume: quem são os Stand In Front e porque é que decidiram juntar-se e fazer uma banda?
Os Stand in front são um grupo de amigos da Praia da Areia Branca, que sempre andou nestas andanças de ter bandas de garagem e projectos com malta de cá. Aproveitamos para apresentar o pessoal: o Ivan na voz, o Mário no baixo, João Miguel Antunes na bateria e João Quintans na guitarra. Os SiF surgem da vontade que sempre ficou de nos voltarmos a reunir um dia para fazer uma coisa mais séria, algo que nem sempre a vida profissional permite conciliar, sendo que neste momento proporcionou-se a disponibilidade aliada à grande vontade de todos e aqui estamos para durar!
Falem-me um pouco sobre o vosso percurso até aos Stand In Front. Sei que o João já tocava em Not Enough mas pouco mais. E o resto da malta? Como é que chegaram ao hardcore?
Todos nós já tínhamos tocado em vários projectos diferentes, tudo mais na onda do punk dos 90's que para nós foi o começo disto tudo e a maior das influências. Três de nós já tinham tocado juntos em Today's Lesson, uma banda de punk, e o João (baterista) tinha também uma banda na mesma onda com amigos nossos. Já não era novidade para ninguém ter uma banda e o hardcore já todos nós ouvíamos e íamos a concertos. Neste momento quisemos dar o salto e finalmente fazer a banda que sempre se falou e sempre houve vontade de fazer.
Mesmo sendo uma banda recente têm estado bastante ativos, já com uns quantos concertos na bagagem. Qual o feedback que têm tido e o que é que têm extraído desses momentos?
É verdade e isso só podemos agradecer em quem confiou em nós e marcou estas datas que já conseguimos até agora. Sem nada lançado e para mostrar é sempre mais difícil, por isso estamos bem contentes com este arranque. O feedback tem sido positivo, temos recebido boas criticas e a malta tem apoiado a banda e mostrado interesse em saber mais e se já lançamos alguma coisa. Esse entusiasmo tem sido gratificante . Os concertos têm sido brutais, a energia que temos sentido do pessoal é muito boa e achamos que estamos no bom caminho. Ainda vai tudo um bocado à descoberta por não termos nada cá fora, mas para muitos tem sido uma surpresa e tudo isso nos motiva.
Sei que têm uma demo a sair. Como é que foi gravar a demo e o que é que podemos esperar?
A nossa demo está pronta e saiu dia 15 para escuta no bandcamp e mais tarde em formato físico pela Pé de Ladrão Bookings, estando neste momento o Diogo a ajudar-nos com o lançamento. A gravação da Demo foi uma novidade para a maioria, muitos de nós nunca tinham passado por este processo e todos aprendemos com isso. Foi mesmo DIY, trabalho de equipa e ficámos muito contentes com o resultado. Achamos que para abrir as hostilidades é um bom cartão de visita, é mesmo aquilo que nós gostamos e queremos fazer, o que podem esperar é aquele hardcore à antiga, músicas pequenas sempre a rasgar e cheias de energia, letras sem rodeios com mensagem chapada.
E quanto ao futuro, o que é que nos podem adiantar?
Em relação ao futuro neste momento é promover a demo e dar a conhecer a banda, tentar tocar o máximo possível e conseguir umas boas datas para ganhar bagagem e consistência ao vivo. O nosso set nos shows já mete malhas de um próximo lançamento que no futuro esperamos lançar, estamos a fechar ainda algumas malhas novas e sempre em processo de composição. É possível haver novidades durante o próximo ano, mas só conseguimos prometer que vamos fazer por isso e é nossa vontade lançar mais qualquer coisa. Por último, queremos agradecer-te esta oportunidade e enaltecer o teu bom trabalho aqui no “Nós Contra Eles”.
Agradecimento também ao Diogo da Pé de Ladrão Booking pelo suporte à banda e a quem ajudou a gravar e produzir a demo - Jorge Pereira e Flávio Duarte. E por fim a todos os que nos têm apoiado e transmitido motivação para continuar. Obrigado!
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