quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Review: Biohazard + Arhythmia + For The Glory + No Clue @ Rep. da Música, Lisboa
Ora bem, parece que hoje vou ser eu a relatar os acontecimentos do dia 26 de
Outubro em Alvalade na República da Música. Combinei um jantarzinho com algum pessoal no espírito do convívio pré-concerto, que para mim é sempre indispensável. Então saí do trabalho, fui a casa preparar a marmita para o nosso jantar/piquenique carocho e fui ter com o Bruno e o Tiago, que estavam a trabalhar no duro na nova zine que vem aí - Mind Control.
Depois da colega de casa do Bruno apresentar-nos uma tese inteira sobre a Casa dos Segredos 3579, decidimos bazar para a República da Música (com a restante massa cinzenta que nos sobrava) e encontrar o resto do pessoal. No meio de sandes de queijo, frango, cervejinhas, fotos com flashes fulminantes
e um extenso bate-papo, lá entrámos antes de For the Glory começar. Azar o meu já tinha tocado No Clue, mas ainda consegui ter uns vislumbres do que se passava lá dentro.
No Clue é um grupo de jovens com muita força e a pica toda do mundo, o que me apraz bastante. Pode não ser o tipo de som que me deixe toda lóca como a garota da semana, mas espero que continuem a surgir mais como eles e que continuem a crescer. Então depois lá vieram os habitué For The Glory dar mais uma excelente prestação, com novas músicas do seu latest album a fazer parte da rotação (Lisbon Blues, 110 - Por favor façam mais músicas rápidas a quebrar como a 110). O Congas estava um bocadinho mais para lá do que para cá, mas nada que os parasse, sempre com força, sempre com uma mensagem.
E assim chegam os desconhecidos da noite, Arhytmia, que vieram apresentar-nos o seu metal Godsmackiano à la Machine Head proveniente da Itália. Houve quem curtisse e houve quem fizesse danças contemporâneas (como a minha pessoa) enquanto os demais faziam o 2 step spaghetti.
Finda esta actuação veio a banda da noite, os lendários Biohazard de Brooklyn, Nova Iorque, capazes de trazer muita gente para fora de casa. Aos primeiros acordes, a sala foi ao rubro e o chão estremeceu. Passaram por clássicos como: "What Makes Us Tick, "5 Blocks to the subway", "Punishment", "Shades of grey", "Urban discipline", "Down for life", "Black and White and Red All Over", and some more.
Era por todo o lado pessoal a moshar, a dar-lhe no sing-along, muitos a recordar
a adolescência, a roubar microfones...sempre com um sorriso na cara. Até houve direito a uma cover de Bad Religion (ao olhar para a setlist desta tour presumo que seja a "We're Only Gonna Die") que deixou muito boa gente malhuca. Também não poderia faltar o single do seu último álbum, a "Vengeance Is Mine" e um enconre com a "Love denied" que alguns perderam infelizmente, pois já estava na hora do metro (atrasos da praxe). Após o festival de pancadaria, stage dives e invasão de palco, as pessoas seguem para casa, para o bairro, e FTG e Biohazard rumam a Espanha para mais uma boa dose de concertos. Como já dizia o Ice Cube, I got to say It was a good day.
P.S: As melhoras para o Calisto, o lesado da noite que saiu de lá mais cedo com um dói-dói na testa.
P.S.S: Machado, compraste mesmo a T-shirt laranja?
Review por Márcia Santos, a substituta do Lou Koller quando SOIA toca em Portugal.
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