Agora em modo "amigo secreto", mas com a premissa de sempre. Desafiámos duas pessoas a trocarem um disco entre si, sem saberem quem são, e provavelmente até sem se conhecerem. Os convidados são ambos Brunos. Um é o Lisboa que é do Porto, que gere a Crooked Distro e a zine de skate Humble, o outro é o Palma, da No Borders Bookings e de uma data de bandas.
Bruno Palma
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Chestpain - Self Titled (2010) |
Nunca tinha ouvido falar desta banda,
por isso antes de tudo fui pesquisar uma beca. Pelo lettering, capa do
album e nome da banda vi logo que era rápido e angry, e não me enganei:
powerviolence à maluco de Austin, TX. Não consegui perceber bem em que
ano começaram, mas já têm uns lançamentos valentes por isso devem andar
por aqui há uns 5 anitos.
Clássico 7'' de powerviolence. A abrir com uma malha mais groovie e lenta (pelo menos lento nos moldes destes individuos) só para depois disparar (quase) sem parar até ao final. O belo do feedback, os belos dos samples, musicas de 25 segundos.. Se é bom não se mexe, right? Em menos de 9 minutos está o serviço feito. O disco em si está bom, não é a cena mais inovadora de sempre, mas não é isso que é suposto também. Curti da ultima música, malha certa para acabar. A Nihilgasm também ficou na cabeça. Mesmo assim, acho que tinha gostado duas vezes mais do disco se tivesse a ler as letras no booklet do 7'' enquanto ele girava. Andei aí à coca na net, mas não encontrei nada..
Clássico 7'' de powerviolence. A abrir com uma malha mais groovie e lenta (pelo menos lento nos moldes destes individuos) só para depois disparar (quase) sem parar até ao final. O belo do feedback, os belos dos samples, musicas de 25 segundos.. Se é bom não se mexe, right? Em menos de 9 minutos está o serviço feito. O disco em si está bom, não é a cena mais inovadora de sempre, mas não é isso que é suposto também. Curti da ultima música, malha certa para acabar. A Nihilgasm também ficou na cabeça. Mesmo assim, acho que tinha gostado duas vezes mais do disco se tivesse a ler as letras no booklet do 7'' enquanto ele girava. Andei aí à coca na net, mas não encontrei nada..
Bruno Lisboa
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Contravene - A Call To Action (2002) |
Descobri este disco quando o meu puto Filipe Gaspar se passeava com uma shirt de Contravene e me falou desta banda. Nunca tinha ouvido o termo “peace punk” mas sem duvida que me foi mais apelativo que o habitual sex and violence. Adorei o forte sentido interventivo da banda e as letras ódio ao opressor e de ânimo ao oprimido, veganismo e liberação humana e animal, sou também fã o duplo vocal masculino/feminino e das intros suaves que de pressa se tornam num crust furioso. Sublinho os temas “Conviction”, “Traditions” e “In the name of convenience” (não é deste album mas é grande malha.)
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