quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Discos Trocados: Leeway/True Colors

Todas as semanas trocamos um disco entre nós e falamos um pouco sobre o disco que nos calhou - tanto pode ser um clássico como uma porcaria autêntica, mas é aí mesmo que está a piada. Um dia depois, o mesmo super sabor.

Esta semana o André foi passear por isso pedi ao Bruno das Caldas para fazer esta rubrica comigo e não vos deixar órfãos.

Bruno
Leeway - Desperate Measures (1991)

Mais uma vez, aqui o sr.Tiago tem a brilhante ideia de me passar a dinamite com o rastilho no fim, típico. "Queres escrever um post? Toma! Tens 5 minutos!" De alguma forma tinha o feeling de que se iria tratar de Leeway. E foi. Diz que se trata de trash metal. "Foda-se, metal?" Não se iludam, se a vossa cena não se desvia muito do hardcore. Pensem nisto como um hardcore mais elaborado, com riffs mais sofisticados e uma voz a puxar para o maricas. Ahah.

Não sou esquisito, sempre gostei de Cro-Mags, não vejo razão para não gostar de Leeway, o diferente muitas vezes é bom. Querem uma faixa do album para sentir a misturada Hardcore/Trash? Ouçam a No Heroes. Ganda malha. Se ainda tiverem dúvidas se o álbum vale ou não a pena, atirem-se à ultima, The Future. Sete minutos e meio onde se faz uma sintese musical de todo o album, com direito a tudo o que poderiam pedir. "While life to you is on hold, everyone seems cold."

Tiago
True Colors - Focus On The Light (2008)

Por acaso não tinha cá nada destes gajos e só no outro dia saquei isto ao Bruno via Soulseek. E eu até sou granda fã da cena belga, mas ao fim de tanto tempo esta banda por um ou outro motivo nunca cá tinha vindo parar à biblioteca. O grão-mestre do Youth Crew nacional, Rafael Madeira, certamente teria umas palavras bonitas para me dizer sobre este facto e sobre a banda em si, mas deve andar bem entretido a beber água de côco e a ver as minas na praia pelo que sou capaz de estar safo.

Bom, musicalmente é bem ao meu gosto. Youth crew bem temperado, com a voz com uma pitada de sotaque, a rasgar e com uns truques marados, ainda que simples, na bateria e no tempo. Sou granda sucker por este tipo de som. É aquela coisa que não inventa a roda, rouba à força TODA a Youth of Today e afins, mas consegue-me cativar com alguma facilidade.

Mas olhem lá, e a cena belga? Estive aí à tarde a ver os vídeos do Carthago Fest...dava um mindinho para ter lá estado!

Sem comentários:

Enviar um comentário