quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Discos Trocados: Death Or Glory/Victim


Todas as semanas o André e o Tiago trocam um disco e falam um pouco sobre o disco que lhes calhou - tanto pode ser um clássico como uma porcaria autêntica, mas é aí mesmo que está a piada.

Tiago
 Death Or Glory - Your Choice (2002) 

Hardcore rápido para distribuir fruta do principio ao fim, com um "sotaquezinho" alemão para apimentar a coisa? Gotta love zee germans. Esta semana parece que tanto eu como o André fomos buscar bandas que vão roubar a um lugar comum..Agnostic Front. Se é para roubar, rouba-se o que é bom. E quão bom é o Victim In Pain? Agnostic Front tem discos a soarem a cenas tão diferentes, e ainda assim todos eles tão bons!!! Não falo destes últimos que nem ouvi isso como deve ser...perdi alguma coisa? Não creio.

Vão voar martelos na minha direcção, mas nunca vi Agnostic Front ao vivo. Roça o criminoso? Roça. Ainda há de chegar o dia, há clássicos que têm de ser ouvidos ao vivo pelo menos uma vez na vida, nem que seja o velhote do Roger já todo comido a cantá-los.


André
 Victim - Electrocutioner (2006)

Eu pensava que o Tiago curtia de mim. Depois de ele me dar este disco para ouvir? Not so sure. Ao primeiro minuto da Intro já tinha atirado um vaso pela janela fora, acertando em cheio no meio da mesa onde um alegre grupo devorava a comida japonesa servida pelo restaurante no rés-do-chão. "Ups...!" A cena destes manos é descaradamente (a capa... lol) fazer uma banda tipo o meu querido Cause For Alarm, dos Agnostic Front. Os riffs são iguais, a voz é igual, a bateria é igual. É tudo igual. Algumas partes são tão iguais que até tive de ir conferir se não era cover.

AGORA A CENA É, eu ADORO o Cause For Alarm (e o Victim In Pain, e TUDO o que os Agnostic Front fizeram - são a minha Apple do hardcore - fanboy status!) e quando oiço isto dá-me vontade de espetar socos em espelhos enquanto faço granda headbang. Toda a gentxi sabi qui eu não sou muito de ouvir bandas que soem a outras bandas, mas neste caso acho que era capaz de abrir uma excepção. Até porque nos dias que correm, a voz do Roger ao vivo não é assim muito fixe. Bom, vou só abrir a porta que a campainha está a tocar em japonês e acho que o dono do restaurante deve querer uma explicação para o que aconteceu. Que se foda, era Victim.

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