quarta-feira, 11 de julho de 2012

Discos Trocados: Government Issue/Minority Unit

Todas as semanas o André e o Tiago trocam um disco e falam um pouco sobre o disco que lhes calhou - tanto pode ser um clássico como uma porcaria autêntica, mas é aí mesmo que está a piada.

Tiago
Government Issue - Make An Effort (1983)

You were eighteen, now you're a statistic!


Porra, se há discos que um gajo adora e que muitas vezes se esquece no meio das milhentas coisas que ouve ou possui, este é claramente um deles. Que abuso.
Quatro faixas em 6 minutos, o disco é uma chapada na cara do principio ao fim.
Tanto a primeira faixa (Teenager in a Box) como a segunda (No Way Out) são as minhas favoritas, mas não há nada a apontar, até o facto da guitarra ter o volume quase (quase?) mais alto que a voz sai bem.

Até podia estar aqui a dizer que fazia lembrar isto e aquilo, mas isto é Government Issue! Se o nome não te diz nada é porque andaste a ouvir demasiado aqueles ingleses do cabelo lambido.
Acho que ainda não tinha dito, mas a discografia da Dischord até 83 é só clássicos e um must para qualquer um. Não está lá este, mas está o Legless Bull e o que saiu a seguir a este. Também ainda não tinha dito, mas o split de Void/Faith é o melhor split de sempre, e para o ser basta ouvir o lado de Void.

André
Minority Unit - C.M.F. (2011)


Ora o que é que aqui temos? Mais sangue novo? Bom. Sangue novo é sempre bom. Confesso que as duas primeiras malhas me seguraram pelas bolas e me deram vontade de correr sozinho de parede a parede. Bons riffs, poucos clichés, estrutura interessante...! A partir daí foi meio downhill - principalmente a cantoria da terceira malha que (supondo que eles estavam a querer imitar Unity/UC) ficou a soar pior que mal. Estou sem grande paciência para ir pesquisar a idade destes garotos, mas creio que seja gente jovem da Califórnia. Se não forem... é na boa. Decerto que eles não se importam.

O som é daquele old school rasgado... tanto lembra Ten Yard Fight (do segundo EP) como Carry On (do EP). É positivo e com boas energias, mas tirando as duas primeiras malhas, não me prendeu por aí além. Não que as outras (tirando a terceira) sejam más, mas a parte cliché já não bate aqui nestas bandas. É tudo. Posso ir ouvir No Justice agora? Just kidding. Boa onda haver pessoal a fazer som deste, aposto que o Rafa fica maluco.

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