segunda-feira, 2 de julho de 2012

Review: No Turning Back + Comeback Kid @ The Borderline (Londres)


Mesmo aquela sexta-feira em que saí tarde do escritório e tive de representar o sprint até ao Borderline - nada que vinte e cinco minutos de metro não resolvessem. Cheguei lá tão em cima da hora que acabei por só ver as últimas dez músicas de No Turning Back. Já não os via há algum tempo e achei que estava na altura de resolver isso - claro está - bem acompanhado. Encontrei o Fábio mal entrei e fiquei com ele a ver o concerto do lado direito do palco. A sala tem um tamanho fixe e estava meio à pinha - muita gente gira, mas pouco pessoal "do hardcore". 

Ainda ouvi eles tocarem umas músicas que eu conhecia, mas a maioria era recente demais - o que me lembrou que tenho de tratar de arranjar os discos mais recentes deles para estar up to date. Havia pessoal a mexer-se e o público estava longe de aborrecido, algo que foi fixe de ver. Curti dos miúdos (novos?) da banda e achei que este line up está bem bacano. 

Quando eles acabaram fui com o Fábio para o topo das escadas pôr a conversa em dia, tendo voltado para baixo quando os Comeback Kid começaram a tocar. Ficámos nas escadas, com uma vista melhor do que a maioria das pessoas. Não percebi se o problema do som era devido ao nosso posicionamento ou não, mas a realidade é que estava demasiado alto. Nada que um lenço de papel (providenciado pelo sempre prevenido Fábio) não resolvesse. A energia do concerto estava boa mas a minha paciência para aquele tipo de hardcore muito melódicozinho e girinho e bonitinho não dá mesmo para mim. Nunca deu. Ainda reconheci aquela música do primeiro disco, que toda a gente ouvia praí há nove ou dez anos, mas fiquei por aí. 

Entretanto o Martijn apareceu do nada e viemos cá para cima conversa aka matar um pouco de saudades. Não o via há imenso tempo, por isso não foi de estranhar que a conversa se tenha alongado até depois da meia-noite. É um feeling sempre bom, e certamente mais hardcore que muitas bandas que praí andam. O resto do concerto deve ter sido fixe, ainda reconheci aquela do refrão orelhudo do segundo disco (?) e por aí fiquei. Definitivamente não a minha cena. 

1 comentário: