Tiago
Snapcase - Lookinglasself (1993) |
Cometi o erro de meter isto a tocar à noite, praí meia-noite e tal, escusado seja dizer que à terceira faixa já estava a precisar de meter dois ou três cafés no bucho para aguentar a pasmaceira. Faz-me lembrar Earth Crisis na lentidão e peso, com breakdowns pesadíssimos atrás de breakdowns pesadíssimos, com uns riffs meio malaicos a meio que quebram a cena toda. Veio logo aquele rótulo à cabeça que me dá logo aqueles bloqueios mentais que evitam que a minha opinião mude grandemente em relação a bandas: "Isto é metalcore...". Mas disse para mim mesmo "o melhor é tirar e ouço noutro dia, quando estiver mais desperto". Bem dito bem feito. A verdade é que isso não ajudou muito na minha opinião sobre o disco. Metalcore dos anos 90 não é definitivamente a minha cena. Nem é que não veja valor ou qualidade nos tipos, apenas não me entra o som. Mas isto ao vivo deve ser giro, só imagino o público todo a saltar, tipo concertos do metal no Rock In Rio Lisboa, sem putos do azeite com t-shirts de Metallica compradas na Fnac.
O André na Playlist da Semana diz que os outros discos são melhores, mas não sinto grande tentação em ir checkar. Não é a minha praia definitivamente.
André
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Major Damage - Self Titled (2011) |
Basicamente: é uma boa pastilha. É rápido, não é polido, (aposto que) tem letras fixes, é despenteado, não tem estilo, é curto (mas grosso), tem ride a dar com um pau, tem aquele feeling punk sujo e é certo que faziam ir para o mosh pit mostrar aos Lioneis Messis do two step como é que se dança hardcore à Cristiano Ronaldo. Rápido e duro. Rápido e duro. Até dói.
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