domingo, 16 de setembro de 2012

Playlist da Semana #11

Todas as semanas, a Playlist da Semana. Porque no partilhar é que está o ganho.


Alice Cooper - Greatest Hits - Eu curto Alice Cooper, tem malhas bem boas. A cena é que tem de ser como muita moderação, porque tem também muitas malhas bem chatas e ressacantes. Não são más, mas não é material para ouvir todos os dias. É aí que entra a magia do sempre clássico Greatest Hits. Boa onda.

Snapcase - Lookinglasself - Um dia Snapcase tocou na Voz do Operário pequena. Nesse dia também tocou 31 e Avail. Foi do melhores concertos que já vi, e tenho pena que a minha memória não tenha retido mais dele - já foi há buéda tempo. Ya, é aquele som 90s lento e chato, mas eu curto bué. Claro que não me apanho nisto regularmente, mas quando faço é com gosto. Em defesa deles, o resto dos discos é menos arrastado que este e bem mais digerível. Adoro Snapcase, obrigado por perguntarem.

Righteous Jams - Rage of Discipline - Nada como estes ritmos bamboleantes para me fazerem valer o dia. Fiquei aí uns anos sem os ouvir depois do boom da altura em que apareceram e só há um ou dois anos é que voltei cá. Curto bué, e as letras são bem fixes. Mesmo do #motto.

Led Zeppelin - Led Zeppelin II - Tenho sempre dificuldade em escolher um dos quatro primeiros acima dos outros. A única coisa que sei com certeza é que a entrada do baixo logo na primeira malha é das coisas mais selvagens que alguma vez foram gravadas na história do rock. Não dá. Simplesmente não dá.

Fury of Five - At War With The World - Esta semana enquanto vasculhava na minha divisória do iTunes do metalcore (o a sério, não vamos confundir) sairam-me os Fury of Five da cartola. Como não ouvia há algum tempo decidi lá voltar. É bom. Quer dizer, é mocada do início ao fim. Este disco não é tão duro como os outros, mas mesmo assim ainda é boa pastilha. E aquele vídeo da Do Or Die, quem se lembra? Que chungaria. Busquem no Youtube e confiram. M-E-D-O!




No Tolerance - No Remorse, No Tolerance - Bom, Outubro está a bater à porta de maneira que o melhor é entrar já em estágio. Se tudo correr bem, vou ver o DFJ e companhia a tocar com Give em Salamanca. A banda espanhola que vai abrir chama-se Living For A Poo Poo. Acho que isto diz muito sobre o que se faz em Espanha...

Iron Boots - Easy Green - Iron Boots é uma banda do caralho. Ponto final. Hardcore rápido de Richmond que às vezes lembra tanto Warzone que até pensas que é o Raybeez a cantar. O vocalista disso fundou Victim a seguir (o André já falou sobre o disco nos Discos Trocados) e agora está em Fire & Ice, aquela banda que lançou este ano o 12" Not of This Earth na Reaper. Mas contas são bem simples: Iron Boots > Victim > Fire & Ice.  

Tolerate - Demo 2011 - Nova banda na Reaper? Assim parece. O Kitzel meteu isso esta semana na loja da editora, de maneira que eu, um tipo que gosta de andar em cima das novidades, corri logo para o mediafire a ver o que era isto. O som é aquele Youth Crew que agora está na moda (e obviamente a Reaper não dorme...), com partes lentas para os putos do boné da Supreme andarem a moshar no palco, e outras mais rápidas. A demo é sólida, não é nada de espectacular, mas para apostarem nos tipos é porque há planos para o futuro. A ter em conta.

No More Art - Demos Vol. 1
- Esta semana na editora fiz umas trocas com tipo porreiro alemão da Kink Records. Na dita troca ele enviou-me umas cópias desta cassete. Não foi difícil convencer-me: "Epa, isso é com malta que tocava em Red Dons, Peligro e outras cenas, mas não tem muito a ver. Pensa em Masshysteri ou No Hope For The Kids, esse tipo de som escandinavo". É claro que levou logo um "let's do it" na resposta. O som? Ya, pensa em Masshysteri ou Gorilla Angreb (menos raivoso), ou seja, voz feminina, um powerpop bacano(se é que acertei no género, e eu não sou nada bom a etiquetar as coisas), boa produção, ou seja, tudo para te por a abanar a cabeça e a bater o pé. Boa banda!


Sabbat - Dreamweaver - Clássico do thrash metal que conta a história de um missionário inglês que partiu para o sul para espalhar a palavra divina pelas tribos pagãs, com direito a espíritos que o atormentam e outras merdas maradas, LOL. A cena bacana é que cada faixa é uma espécie de novo capítulo de um livro que vai contando as histórias do homem. A explicação do conceito do disco é engraçada, e podes ler o que o vocalista escreveu sobre cada faixa aqui. Tem a sua piada, thrash com granda vibe épico. Saquei isto à relativamente pouco tempo por curiosidade, e não desiludiu.

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