segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Review: A Thousand Words + StepBack! @ Porto

 
Já há muito tempo que queria ver A Thousand Words, mas ainda não tinha surgido oportunidade até à sexta feira passada. O horário do concerto não era o melhor para quem trabalha, mas com o relógio a fazer ginástica ainda era possível ver 2 bandas, achava eu. E assim foi.

Os concertos começavam por volta das 19 horas, as mesmas horas a que eu estava a sair do trabalho para apanhar um comboio em direção ao Porto. Quando chego à sala, perto das 20:15 já Cruel Mind tinha tocado e Birds estava mesmo a acabar, então deixei-me estar cá fora na conversa com o pessoal da minha zona. Passados uns minutos chega a vez de SB! ir montar as cenas. Aproveitei a boleia e desci também. Bem, quando vejo o tamanho da sala até me benzi, não era aquilo que eu imaginava de todo. Mesmo pequena e muito quente, mas prefiro uma sala assim a um pavilhão gigante e frio. Ora bem, numa sala tão pequena e com cerca de 60 pagantes a cena não podia correr de forma calma, né?

Side to side e stage dives a toda a hora, estava-se mesmo bem. O som era bacano, tinha grande ventoinha apontada para mim, só podiam era evitar ir com garrafas de vidro pro meio do pit, tanto porque podem foder alguém como de certeza que vão deixar cair cerveja/sumo/água no chão que é de tijoleira, ou seja, passa-se rapidamente a ter pista de patinagem artística.

Posso parecer uma beca suspeito, mas StepBack! são das minhas bandas favoritas. Ao vivo mandam uma atitude soberba e o Nuno deve ser um dos frontmans com mais energia que para aí anda, só falta mesmo é lançarem um álbum para começarem a tocar por aí fora! Em relação ao concerto, foi bom nunca desiludem, o som estava bom, o Nuno diz o que tem a dizer (que são merdas importantes e às quais algumas pessoas deveriam ter mais atenção..) e o público esteve sempre activo.

Como já tinha referido anteriormente já andava a bastante tempo com vontade de ver A Thousand Words. Tinha recebido o disco deles (que está lindo, props pró Vitor e pró Gil que mo vendeu), o que me fez crescer ainda mais a vontade de os ver. Mal saiu um acorde da guitarra desatou tudo a chapada. Tocaram as músicas do álbum num set bem curtinho, com direito a duas covers, a última, de Rise and Fall, a pedido do público que fez com que o concerto acabásse mesmo em beleza. Quem não viu, que veja as t-shirts/vinil/CD dos homens, que estão lindos e bem baratinhos.

É fixe ver tanta gente nova nos concertos e é bacano às 22horas um concerto já ter acabado para toda a gente ir jantar e voltar a casa na paz do senhor. Fiquei fã de concertos a seguir ao trabalho!


Review por Luís Silva, aka "o tractor" de Paredes

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