quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Discos Trocados: The Shitty Limits/Zeke

Todas as semanas trocamos um disco entre nós e falamos um pouco sobre o disco que nos calhou - tanto pode ser um clássico como uma porcaria autêntica, mas é aí mesmo que está a piada.

André  
 The Shitty Limits - Limits Appear (2007)

Hum... acho que vamos ter de jogar a lotaria do gosto/não gosto em relação a este. Sim, é badalhoco (mas não muito, diga-se), rápido, mal tocadito e ouve-se bem. Quer dizer, é punk rock, não há muito que enganar, right? Punk rock mas punk rock do hardcore, não é do outro dos anos 90. Há poucas bandas deste género que me agarrem pelos colhões à primeira audição... principalmente porque eu gosto das minhas bandas como as minhas miúdas: com um par de bolas bem grande (ainda que, no caso delas, prefiro que seja invísivel) e muita atitude. Será que eles têm isso? Não. É mais punk rock do gira a birra e dança sem sair do lugar, principalmente com um vocalista que fala em vez de berrar. Not my cuppa. Exemplos de bandas que tenham provocado o contrário? Violent Minds, Knife Fight, Career Suicide, Bracewar, Rival Mob... you get the point.

Ainda que só a tenha visto depois, nunca ouviria um disco que tivesse essa capa. Se calhar levo as coisas demasiado a sério, ou então acordei só mal disposto. Um dos dois. Agora é tomar um supositório de Formaldehyde Junkies e seguir com o dia de trabalho. ARE A TOTAL WRECK.


Tiago
Zeke - Death Alley (2001)

Eish, Zeke. Há uns anos valentes, lembro-me de ter escutado o Til The Livin' End já não sei bem a que propósito, tendo depois vindo parar a este disco, que me foi apresentado como o melhor. Verdade seja dita, na altura eu era o maior expedicionário do Soulseek, e a quantidade de megabytes que entravam no meu pc por dia dificilmente permitiam ouvir a maior parte das coisas como deve de ser. Isto foi sem dúvida uma dessas bandas que sofreram com esse período de exploração.

Guitarradas a serrar-te os ouvidos e a bateria a mil à hora, sabes que o teu lado masoquista vem ao de cima. É normal isto lembrar-me a espaços Motorhead, certo? Deve ser, e isso só pode ser bom sinal. Não te assustes pela capa toda Sons Of Anarchy meets bandeira francesa, ahaha. Este disco até estala!

Nesta semana que passou voltei a andar de skate ao fim de uns 4 anos (no mínimo...). Escusado será dizer que se não dava uma para a caixa quando era mais puto, agora ainda pior. Para a próxima levo isto no mp3, ao menos quando apanho balanço nas rampas momentos antes de me espalhar vou a curtir Zeke com o volume no máximo!


























Sem comentários:

Enviar um comentário