domingo, 21 de outubro de 2012

Playlist da Semana #16

Todas as semanas, a Playlist da Semana. Porque no partilhar é que está o ganho.


One Life Crew - Crime Ridden Society - Dormi sobre One Life Crew durante demasiado tempo e só há um par de meses é que comecei a dar atenção a este disco. A tal banda que vive da (má) fama voltou a dar que falar aí com um show em que tinham um merch manhoso contra o Obama e outro contra os Integrity. Este disco é tão bom que quase dá para esquecer as letras manhosas da Pure Disgust. A sério, uma música contra os imigrantes ilegais mexicanos, e na última (Our Fight 1995 de Confront, que malha!!) uma faixa toda da união entre raças. Ya, claro que eles viram que o caminho a seguir para a notoriedade era mesmo o de criar controvérsia, e nos discos que se seguiram entraram numa cena anti-pc levada ao extremo, que já não interessa nem ao menino jesus. 

Stop And Think - Both Demos - Without words (hint, hint). 

Youth Violence - Self Titled - Vi aí uma publicidade ao bandcamp desta banda nova de Virginia Beach, em que faziam a referência a Violent Minds, 86 Mentality e Oi!. Claro que dei a chance. E vocês deviam dar também! Três faixas sabem a pouquíssimo, mas deu para abrir o apetite. 

Paint It Black - CVA - O Machado anda sempre aí a meter vídeos de tudo e mais alguma coisa, e meteu um video destes gajos num sitio que me fez lembrar os Silos nas Caldas. Como não conhecia a banda disse para eu ir ouvir este disco. Ainda pensei que fosse uma cena manhosa à Snapcase mas até é nice. Hardcore de malta que ouviu muito Punk Rock, sempre a esgalhar e tal. Boa cena. Ele disse logo que os discos a seguir não eram tão bons, pelo que me vou ficar por este. Sou capaz de voltar a ele daqui a uns tempos quando o sol voltar a brilha r, que isto está mesmo a pedir para acompanhar uma granda praia.


No Turning Back - Rise From The Ashes - Tenho imensa dificuldade em escolher um disco preferido de No Turning Back. São quase todos buéda bons. Já não visitava este há algum tempo e no seguimento do tópico que discutimos na nossa página do Facebook decidi dar-lhe mais tempo de antena. É bom. É muito bom. É tão bom, que a única coisa má é mesmo a cover muito fraquinha de Breakdown. Não sei, há ali qualquer coisa no baixo que não me convence. Tirando isso... nada a apontar. Sirvam-me as duas malhas do split com The Deal ao pequeno-almoço todos os dias para o resto da vida que eu sou um homem feliz.

Terror - One With The Underdogs - Claro, semana de concerto de Terror pede discos de Terror. Às vezes pergunto-me se não estará na altura de dar uma chance aos discos que eles lançaram a seguir a este? Talvez deixar de embirrar com o facto deles mandarem thrash a mais para o meu gosto? Hmm, talvez. Quanto a este disco... ya, palavras para quê? Follow up perfeito ao LOTL - mais groove, mais raiva, mais tudo. Sem espinhas.

Rage Against The Machine - Evil Empire - E aquele Verão em Sesimbra, ainda nos anos 90, em que eu levei o rádio, mas esqueci-me de levar as cassetes? Ficaram todas em Lisboa, menos a do Evil Empire, que estava enfiada no deck. É porque não passei duas semanas a ouvir este disco quase em repeat. Eu a música... história interessante. Anyway, estou sempre entre este e o primeiro. Ou é este ou é o primeiro. Já deixei de tentar perceber qual gosto mais... nuns anos é um, noutros é outro. O terceiro também é fixe. Se é das minhas bandas preferidas? Sim, certamente. Obrigado por perguntarem.

Deftones - Around The Fur - Que discão! Há várias bandas que quando me bate, fico a revisitar a discografia durantes umas semanas. Deftones? Check. Black Sabbath? Check. Ringwork? Check. É pior que Skittles, não consigo mesmo parar. E é mau, queres ver? Mais bandas assim, por favor. Pah, Around The Fur. Não é o meu preferido deles, mas é bom demais. Grandas riffs, granda groove e, no geral, granda maluqueira. Aquilo que a malta gosta, basicamente.

Discharge - Why - Fala sério mermão, quem não gosta de Discharge... nem vou acabar a frase. Tenho andado bué a ouvi-los, nem sei bem porquê. Acho que foi desde que voltei da Argélia, deve ser o rebelde dentro de mim a vir ao de cima por ter tido que trabalhar logo sete dias de enfiada como se nada fosse. Ta que pariu. Mas tá-se bem. O importante é isto ser uma bomba de hardcore punk como só os Discharge sabiam fazer. Só a batida chega para tudo o resto. Tu pa tu tu pa tu tu pa tu pa tu tu pa tu tu pa. 

1 comentário:

  1. não oiças os discos de terror a seguir a esse, ouve só o último e ficas bem servido.

    nunca liguei muito ao around the fur, na verdade os deftones para mim começaram a ser uma banda a sério no white pony. isso sim, que discão.

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